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Larissa Honorato

Eu já conhecia esse projeto fazia algum tempinho - desde que a Bruna Vieira fez o dela em 2013 lá no Depois dos Quinze - e sempre achei muito legal e algo que deveríamos repetir sempre que o tempo acabava colocando novas metas.
O projeto consiste em fazer uma lista de 101 coisas para realizar em 1001 dias e eu já estava fazendo desde julho desse ano, mas não tinha escrito nada aqui no blog. Por isso vim aqui convidar vocês a fazer o seu próprio 101 antes dos 1001 e contar pra mim como está sendo ou como foi caso você já tenha feito (faça de novo!).
A minha lista de 101 coisas está aqui e você pode acompanhar sempre que quiser porque está lá na página sobre mim do blog.
Com amor,
Querida Asquini.
agosto 31, 2016 No comentários
História sempre foi minha disciplina favorita enquanto estava na escola. Adorava debater, discutir, gritar e questionar. Poderia estudar o dia inteiro e não me cansava.
Todas as minhas aulas colocavam alguma pulga atrás da orelha e ao mesmo tempo eram muito esclarecedoras - mesmo quando eu tirava cochilos na aula, a voz do meu professor entrava nos meus ouvidos e me fazia sonhar com o assunto.
Quando ingressei na faculdade eu mal podia esperar para ter mais aulas de História: descobrir sobre arte, moda, costumes, políticas e tudo mais é muito intrigante e me sinto muito mais rica em aprender o que eu aprendi. E continua sendo minha matéria favorita.
Tive professores excelentes a minha vida inteira e está tudo tão cravado na minha mente que eu posso facilmente dar uma aula para alguém.
Mas por quê diabos eu falo tanto de história? Bem, é aquela coisa: se você conhece o passado, evita erros no futuro.
Não vou discutir política com ninguém porque atualmente o mundo está dividido em quatro - ainda falo mais sobre isso - e nenhum dos grupos quer mudar de opinião. Entretanto, se você valorizar sua aula de História, você vai evitar erros no seu futuro.
Garotinha se recusa a cumprimentar o presidente Figueiredo durante a ditadura militar brasileira.
Se tivéssemos prestado mais atenção na cultura dos Incas, Maias e Astecas, não teríamos problemas para enterrar pessoas agora (aqui). Se nós sentíssemos e lembrássemos todos os dias sobre o que aconteceu na escravidão aqui, não teríamos tanto racismo - ou se pelo menos nos espelhássemos no modo como os alemães sentem o que aconteceu com os judeus. Se estudássemos pra valer íamos ficar extremamente irritados e com medo com o golpe militar na Turquia e não iríamos ouvir tanta gente clamando que quer os militares de volta.

Garotinha se recusa a cumprimentar o presidente Figueiredo durante a ditadura militar. FOTO e INFOS: Catraca Livre
Se estudássemos pelo menos um pouquinho não iríamos pensar "tiramos essa primeiro, depois tiramos o resto", não tamparíamos o sol com a peneira, não acharíamos impeachment uma solução plausível, não concordaríamos em ter homens abusivos no poder, não acharíamos normal ter poucas mulheres no senado, não cantaríamos músicas dos anos 70 parecendo que foram escritas hoje, não ficaríamos tão deprimidos com falta de emprego, não nos sentiríamos idiotas por querer estudar, não teríamos a cultura inútil como cultura dominante e não estaríamos onde estamos agora.
Não cometeríamos erros. Minto. Não cometeríamos os mesmos erros por tantos anos.
Errar é humano, repetir o erro é burrice (ou seria apenas Brasil).

Com decepção,
Querida Asquini.
agosto 31, 2016 No comentários
Oi gentes, tudo bem?
"Quando a coisa está muito ruim, significa que depois ela ficará muito boa" é uma frase que eu sempre ouvi em casa e que sempre me incentivou a levantar a cabeça, continuar meus projetos e seguir em frente e, minha nossa, eu nunca fiquei tão feliz por acreditar tão fielmente em algo.
Números nunca foram o meu forte e nunca foi algo que me animava e incentivava muito - é claro que eu quero muito que muitas pessoas leiam e me assistam na internet, mas não porque ganharei dinheiro com isso, mas sim porque estarei influenciando e sendo amiga de alguém e é algo que eu amo fazer.
Você deve ter visto que eu fiz um post falando sobre testes em animais e a repercussão dele foi a maior até agora no blog e eu fiquei tão feliz - não porque foram várias pessoas conhecendo o blog, fiquei feliz porque foram várias pessoas se preocupando o mínimo que seja com a origem e procedência das marcas que consomem e isso é extremamente gratificante.
Fora que, por mais que eu finja que não, eu amo ser nerd e amo estudar. Estar de volta na faculdade, aprendendo, ficando até cansada de tanto pensar e conhecendo coisas novas me deixa muito animada. Saio de casa todos os dias pensando no que o professor vai falar na aula - e acho que todo mundo que estuda devia se sentir assim.
Estou começando a ser rata de biblioteca e estou lendo livros indicados pelos professores do meu curso - sobre moda e sustentabilidade, desenho, história, etc. Também estou adorando ler textos de blogs bem escritos - o que é bem importante para me ter como leitora - como os da Amante de Rímel. Além de textos reflexivos como este sobre pedir demissão, este sobre a dura realidade do jovem que precisa trabalhar pra sustentar tudo e este falando sobre a vida social de jovens adultos - que eu também já dei uma visão aqui.

Depois de mil anos assistindo somente Grey's Anatomy eu finalmente me viciei em outras séries: The Get Down - tem 5 motivos pra você começar a assistir agora - Narcos - que já tinha visto por cima, mas vi tudo de novo para esperar a segunda temporada em 2 de setembro - e Stranger Things - que realmente não sosseguei até acabar e vi tudo num dia.

Fall to Pieces - Velvet Revolver: melhor música para colocar alto nos fones de ouvido e encarnar seu rockstar favorito colocando em prova toda sua falta de potência vocal comparado a esse cara.
Glycerine - Bush: uma das minhas músicas favoritas para cantar no chuveiro ou quando estou tentando superar a bad. É tão linda e tão gostosa de ouvir.
Way Down We Go - Kaleo: a Islândia tem cada de uma coisa boa, né gente? Essa banda é aquele tipo que dá orgasmos nos ouvidos porque é extremamente talentosa.
Tainted Love - Soft Cell: não é novidade nenhuma que eu amo uma boa música dançante dos anos 80. Além de tudo ela é sexy, como a gente lida? Nunca saí da minha playlist.
Kicking and Screaming - Miley Cyrus: eu amo resgatar as músicas que eu ouvia na minha infância/pré adolescência porque me faz bem lembrar como eu era, do que eu gostava e porque eu gostava. É legal fazer isso porque é um momento de total introspecção. E como eu lembro de me fantasiar e copiar esse DVD de cabo a rabo quando eu tinha uns 14/15 anos no meu quarto. É ridículo, mas é o que a gente é e não tenho vergonha nenhuma disso - é ótimo dar risada de si.
Hatefuck - The Bravery: foi o começo da minha vida como viciada em músicas indie/alternativas. Conheci a banda por causa do Tumblr e tinha essa música na playlist de uma amiga virtual. Agradeço até hoje por ter me apresentado.
Wake Up Call - Nothing But Thieves: to viciadinha.

Escrever por aqui, escrever no meu caderno, achar pauta para o blog e canal de Youtube e produzir vídeos - logo mais vocês vão entender do que eu estou falando porque terão muitos vídeos para o Youtube e estou ajudando uma grande amiga minha com um projeto incrível. Achei outra paixão: editar vídeos - porque antes eu só legendava.



Estou viciada em fotografia e o estilo flat lay é o que eu mais tenho curtido tanto no Pinterest quando no Instagram e criei uma pasta cheia de inspirações para esse estilo lá no perfil do blog.




Comendo/Cozinhando: é muito difícil eu comer besteira porque aqui em casa temos uma alimentação muito saudável e meus parentes estão de dieta, mas não abrimos mão de doce. A solução que eu encontrei foi criar uma Pokebola doce - que nada mais é que um docinho no pote com iogurte, morangos e chocolate amargo - e quem sabe em breve eu ensino a fazer no canal?
Desejando: que mais e mais pessoas conheçam o meu trabalho e se identifiquem com ele. Cada comentário, mensagem e acesso me motivam a continuar escrevendo mais e mais.
Necessitando: esse mês eu não senti necessidade de absolutamente nada, acho que estou aprendendo a respeitar minhas vontades e quando eu me pressiono muito, me forço a parar, tomar um café e respirar. Tem funcionado muito.
Pensando: que o mundo precisa urgentemente de um band-aid, educação e respeito. Todo mundo está muito nervoso, triste e frustrado e parece uma doença que vai se espalhando por todo lugar. Falta positividade, amor, respeito, carinho e ombro amigo. Parece que a qualquer momento uma terceira guerra mundial vai acontecer por um motivo muito idiota.
Sentindo: gratidão e me sentindo querida. Me afastei completamente de quem não me fazia bem e no meu aniversário eu ouvi tanta coisa boa que está correndo comigo ao longo do mês.
Agradecendo: os verdadeiros amigos e familiares que eu tenho.

É isso gente, espero que tenham gostado do Taking Stock desse mês. Se tiverem sugestão é só deixar nos comentários.
Obrigada por tudo e até mês que vem.
Com amor,
Querida Asquini.
agosto 30, 2016 No comentários
Nada melhor do que receber recomendações de lugares incríveis para visitar no fim de semana e conhecer novas culturas, gastronomias, modas... E é justamente por isso que eu vim aqui hoje: te convidar para conhecer a Holanda brasileira localizada em São Paulo.
Árvore cheinha de tamancos ♥ | FOTO: Larissa Honorato - Querida Asquini
Todos os anos a cidade de Holambra expõe as mais belas flores e plantar ornamentais na maior exposição da América Latina - a Expoflora - que já está na sua 35ª edição.
O ponto alto é a chuva de pétalas que acontece num campo e que, segundo a tradição, se cair uma em sua mão - só vale uma mão estendida e não vale correr atrás das pétalas - seus desejos se realizam.
Descansando no sol depois da chuva de pétalas - mal conseguia abrir os olhos | FOTO: Larissa Honorato - Querida Asquini
E como nem tudo são flores, aqui vai algumas atrações que vão além de observar flores: tem 16 lanchonetes e 7 restaurantes para você se deliciar, 2 confeitarias com docinhos típicos (que tem sobremesas tipo a Bloemberry Roos e a torta de Stroopwaffle), tem estacionamento, expositores de paisagismo, uma exposição de arranjos florais com vários temas e é muito, muito, muito colorido; shopping de flores; apresentação de danças típicas holandesas. Além disso tudo você também poderá conhecer a cidade através de um City Tour e conhecer o Museu Histórico Cultural de Holambra (mais infos aqui).
Essa rosa lindinha é a Bloemberry Roos, um docinho com uma camada de bolacha e ganache de frutas vermelhas | FOTO: Larissa Honorato - Querida Asquini

Exposição de paisagismo montada pelo designer Allan Oliveira e a administradora Marina Machado Ferreira Veauvy | FOTO: Larissa Honorato - Querida Asquini

Lugar perfeito para tirar foto em casal, né? | FOTO: Larissa Honorato - Querida Asquini

Já acho fusca um charme só e aí fizeram isso e não resisti ao clique. | FOTO: Larissa Honorato - Querida Asquini


ONDE: Holambra - SP
QUANDO: 26 de agosto a 25 de setembro - só sextas, sábados e domingos - e nos dias 7 e 8 de setembro.
HORÁRIOS: 9h às 19h - chuvas de pétalas normalmente acontecem às 16h.
QUANTO: R$42 (na bilheteria do local e por aqui)
EXTRAS: veja mais fotos clicando aqui e veja o post da Milla (Menina da Estrada) clicando aqui.
Obrigada Vera Longuini, Caroline Magalhães e Carla Abreu e pessoal do Ateliê da Notícia por serem tãããão amorzinhos conosco.

Com amor,
Querida Asquini.
agosto 29, 2016 No comentários
Tatuagem é algo que está cada vez mais presente no nosso dia a dia e é cada vez mais comum ver pessoas se livrando de preconceitos e esteriótipos quando o assunto é pele rabiscada.
Nós já sabemos que redes sociais são a melhor forma de divulgação principalmente quando de trata de trabalho e isso não é diferente com os tatuadores.
Tem pra todos os gostos, estilos e personalidades e eu separei meus perfis favoritos pra você conhecer já o trabalho maravilhoso de cada um deles - quem sabe já agendar a sua?

Além de ter um traço fininho e maravilhoso, o Eik Rossas organiza o feed dele com a maior parte das fotos em preto e branco. As tatuagens são lindas, muito bem feitas e é aquele feed que dá gosto de ver. Ele tatua no tradicional Tattoo You, um dos estúdios mais famosos de São Paulo.


Acredito que o Bob Queiroz seja um dos tatuadores mais versáteis que existe porque tem traço muito fininho que fica maravilhoso em tatuagens delicadas e também faz tatuagens mais pesadonas e góticas. Além do mais, ele sabe fazer tatuagens coloridas maravilhosas e tatua no Leds Tattoo - outro estúdio famosíssimo em Sampa.


Sabe aquela tatuagem que você olha e pensa: que amorzinho? Pois é, é exatamente isso que você pensa olhando o feed inteiro da Pink Becker que tatua desde frases delicadas a bichinhos cheios de detalhes lá no New Tattoo You.


A Jéssica Paixão já é bem famosa na internet e ficou ainda mais famosa depois de tatuar a Bruna Vieira do Depois dos Quinze. Ela faz traços fininhos, bem femininos e delicados e pra conseguir horário pra tatuar com ela é quase uma guerra. Ela avisa previamente num post do Instagram que vai abrir horário e depois é só esperar e rezar pra ver se consegue agendar.


Quando você pensar em tatuagem de bichinho seja lá realista ou ilustração, pense na Melina Casteletto que tatua no Leds Tattoo. Ela é maravilhosa e todas as tatuagens que ela posta dá vontade de emoldurar e colocar na parede de tão lindinhas que são.


Acredito que o Rodolfo 'Cabelo' seja um dos tatuadores mais populares da web e não é sem motivo: ele manda bem demais. Tatuagens "aquarela", traço fino ou seja lá o que você está pensando em tatuar ele com certeza vai propor algo melhor do que você sonhou. Ele também trabalha lá no Tattoo You e já aviso que é bem disputado.


Ah o Tino, famoso Tinão do Leds Tattoo é um dos tatuadores mais velhos no mercado, logo é um dos mais experientes. Na primeira foto é a tatuagem do Lucas - meu namorado - e tive o prazer de conhecer o Tino. Além do trabalho ser incrível, ele é mega cuidadoso, dá um milhão de dicas, conversa, tranquiliza e é o maior amor de pessoa.
E ah, é bem recente no Instagram então corre lá pra seguir.

Conhece algum Instagram de tatuador que vale a pena seguir? Deixa aqui nos comentários!
Com amor,
Querida Asquini.
agosto 25, 2016 No comentários
A corredora queniana Jacqueline Kiplimo perde U$10 mil na corrida em Tawain (2010) por ter chegado em segundo lugar após ajudar um corredor chinês a beber água. Fotógrafo não encontrado.
Sabe aquele bordão "para o mundo que eu quero descer"? Pois então acho que não sou a única a pensar e falar ele com uma frequência absurda.
Não é de hoje que as grandes marcas têm dificuldade de aceitar que mundo é formado por pessoas diferentes e que isso é maravilhoso. Na cabeça de alguns publicitários e pessoas da moda infelizmente ainda existe um padrão a ser cumprido: branco, hétero, cis e magro definido.
Já é absurdo suficiente querer representar uma nação completamente misturada cheia de descendentes de negros, europeus, asiáticos, etc com um único modelo, pior ainda é querer representar como se esse grupo entendesse o sofrimento dos outros grupos.
Veja bem, se você é homem-hétero-branco-cis-magro você sabe que é privilegiado de todas as maneiras possíveis, se você é tudo isso mas é gordinho você também é privilegiado, se você é tudo isso mas é homo você é menos, mas ainda assim é privilegiado. Assim como as mulheres-brancas-héteros-cis que, por mais que sofram com o machismo, são muito mais privilegiadas do que uma mulher-homo-trans-negra-pobre-gorda por exemplo.
Nada disso é mimimi. Quando eu digo que você nunca sentirá o sofrimento e a dor do outro é a mais pura verdade porque você não sofre aquilo na pele todo santo dia. Homem nenhum jamais vai saber o pavor que nós mulheres temos todo dia ao sairmos de casa com uma saia que amamos. Nenhum branco jamais vai entender a revolta que é entrar num lugar onde as pessoas escondem os pertences pessoais de você. Nenhuma pessoa não-deficiente vai saber como dói ter gente olhando estranho por não ter um braço.
O que podemos fazer é compreender e aceitar que a dor do outro é do outro e precisamos dar voz a ele. O homem que não sente o pavor da mulher pode ouvir e compreender e ajudar dando toda a voz possível para aquele grupo. O mesmo vale para negros, o mesmo vale para deficientes, o mesmo vale para gordos.
Não somos todos iguais e estamos muito longe disso. Para sermos um pouco iguais, antes de tudo precisamos reconhecer nossos privilégios em relação aos outros grupos, precisamos escutar os outros grupos e precisamos apoiar.
Não devemos NUNCA nos incluir como parte do pacote porque nós não somos parte do pacote, nós não sofremos o que o pacote sofre. Então o que a gente faz? Dá toda a voz e apoio possível para que eles falem por eles.
Sabe aquela história de que você tem uma boca e duas orelhas por um motivo? Não há verdade mais pura.
Não digo para você não falar nada, mas peço que ouça e aí sim fale e, quando se vir diante de uma situação onde aquele grupo que você ouviu desabafando tanto está sendo humilhado de alguma forma, fale tudo o que o grupo te falou e explique para quem humilha.
O mercado nada mais é do que um reflexo do que a sociedade vive e se eles acham que usar não-deficientes numa campanha de deficientes é chamativo - mesmo que de uma forma negativa porque mesmo assim vai vender e chamar atenção - está na hora de todo mundo rever os seus conceitos.
Se queremos ver os "diferentes" sendo representados então nós, enquanto consumidores precisamos fazer barulho. É dando dislike sim, é comentando sim, é fazendo textão sim, é postando foto polêmica sim e se as marcas reclamarem, a gente faz mais, muito mais.

Texto por Larissa Honorato.
Com amor,
Querida Asquini.
agosto 25, 2016 No comentários
Não é nenhuma novidade que a Netflix arrebenta quando o assunto é seriado de produção própria. Temos "Orange Is The New Black", "House of Cards" e "Stranger Things" pra provar que eles sabem a fórmula do sucesso.
Com novo seriado "The Get Down" - lançado em 12 de agosto no streaming com 6 episódios de mais ou menos 1h20 - não é diferente: todo mundo está falando sobre e eu estou completamente apaixonada por ele. Então aqui vão alguns motivos para você assistir.

1. A HISTÓRIA
FOTO: DIVULGAÇÃO
O seriado foca no surgimento dos grupos de hip hop nos anos 70 em Nova York e a formação do bairro Bronx - famoso por ser da comunidade negra e por ter muitas gangues - nessa época. Pode não parecer algo muito interessante de primeira, mas assim que você para pra assistir é algo mágico saber um pouco mais sobre a história dos negros e sobre a cultura norte-americana.
Além de tudo, é muito divertido como eles abordam as diversas faixas etárias na série - desde o namoro bobinho até os velhos ricos donos de boate.
2. A CRÍTICA
FOTO: DIVULGAÇÃO
Confesso que o que mais me prende na série são as críticas nada implícitas sobre a violência e o preconceito. Logo no primeiro episódio temos um relato de Zeke que deixa qualquer um emocionado.
Fora isso, tem uma bela cutucada sobre como os grupos se misturavam na época (porto-riquenhos, negros, homossexuais, homens e mulheres) sem ter tantas barreiras como temos hoje - estranho pensar que retrocedemos, não é?
Também tem aquela famosa relação entre religião e política e uma abordagem muito legal sobre liberdade feminina.
3. A MÚSICA
FOTO: DIVULGAÇÃO
Não precisa ser fã do gênero pra gostar da série, basta prestar muita atenção como o cérebro deles são rápidos para criar rimas e letras muito bem pensadas num piscar de olhos. É fascinante ver como nasceram os DJs, os primeiros MCs e pensar em como tudo chegou ao que é hoje.
E ah, também tem várias cenas com vocais maravilhosos que deixam a gente morrendo de inveja de não cantar bem assim.
4. CENÁRIO, FIGURINO, PRODUÇÃO VISUAL
FOTO: DIVULGAÇÃO
Olha, vou falar a verdade quando se trata de figurino: é muito raro ter uma pesquisa tão bem feita quanto a que a equipe da série fez. A reprodução dos tecidos, estampas, modelagens e acessórios foi mais do que digna e eu diria que chegou a perfeição.
E o cenário? É cada elemento que a gente só via na casa dos nossos avós que dá gosto olhar para cada detalhe da cena. E tudo fica ainda mais mágico quando inserem imagens da época misturadas as gravações atuais - e quase não dá pra notar a diferença.

5. O INCENTIVO
FOTO: DIVULGAÇÃO
Não existia tantos recursos para fazer música como temos hoje em dia, grafitar era ainda mais perigoso e forçava ainda mais a pensar sobre a vida, as coisas eram mais difíceis e, mesmo assim, ninguém desiste do que quer na série e é essa é mensagem que a gente mais precisa ouvir ultimamente né? Por mais difícil que esteja uma hora a gente chega lá.
Assiste e você vai entender do que eu estou falando.

É isso gente, espero que tenham gostado e se já assistiram, me falem o que acharam!
Com amor,
Querida Asquini.
agosto 23, 2016 2 comentários
Oie gentes, tudo bem?
Há bastante tempo eu tenho pesquisado bastante sobre a origem dos produtos que eu consumo ou que pretendo consumir. Isso porque eu sou adepta do consumo consciente e acho muito importante nós sabermos o que estamos colocando no nosso corpo de todas as formas: vestindo, comendo ou passando na pele.
Eu não estou aqui para difamar nenhuma empresa, muito menos para dizer se você é uma pessoa boa ou ruim de acordo com o que consume. Estou aqui apenas para informar, até porque acredito que não temos o hábito de pesquisar as fórmulas e componentes dos produtos que compramos, então logo não sabemos o que estamos usando (muitos produtos tem ingredientes de origem animal, para saber quais são clique aqui).
Isso é importante não só para quem quer fazer parte do consumo consciente, mas também para qualquer um, afinal, se você teve alergia de algum produto, basta descobrir os componentes e comparar com os de outros produtos que você não é alérgico e teremos uma resposta mágica (tenho a pele hipersensível e descubro minhas alergias assim).

ILUSTRAÇÃO: Bianca Pozzi

Maquiagens e afins:
• Avon • Benefit • Bobbi Brown • Dior • Dolce and Gabbana • Givenchy • Gucci • Guerlain • L'Oreal • L'ancôme • MAC • Make Up Forever • Marc Jacobs • Mary Kay • Maybelline • Revlon • Sephora • Victoria's Secret
Cuidados com a pele, cabelo e afins:
• Acuvue - lentes de contato
• Aussie - cuidados com cabelo
• Biotherm - cuidados com a pele.
• Bumble and Bumble - cuidados com cabelo.
• Clean and Clear - cuidados com a pele.
• Coppertone - protetores solar.
• Garnier - cuidados com cabelo
• Head and Shoulders - cuidados com cabelo
• Johnson and Johnson/ Johnson's - cuidados com pele e cabelo.
• Kérastase - cuidados com cabelo.
• La Roche Posay - cuidados com a pele (eu uso os protetores da marca, quando eu descobri fiquei bem chateada porque é o único que não me dá alergia).
• Neutrogena - cuidados com a pele.
• Pantene - cuidados com cabelo.
• TRESémme - cuidados com cabelo.
• Vichy - cuidados com a pele.
Perfumes, hidratantes e afins:
• Balenciaga • Burberry • BVLGARI • Cacharel • Calvin Klein • Diesel • Dior • Dolce and Gabbana • Elie Saab • Fendi • Giorgio Armani • Jo Malone • Kenzo • L'Occitane • Lacoste • L'ancôme • Nina Ricci • Paco Rabanne • Prada • Tom Ford • Tommy Hilfiger • Valentino • Victoria's Secret
Higiene íntima e afins:
• Always • Axe • Carefree • Clear • Close Up • Comfort • Dove • Downy • Gilette • Lux • Sensodine • Unilever • Vênus

As empresas citadas nessa lista foram pesquisadas no PETA e caso você queira consultar alguma outra empresa é só clicar aqui. Empresas nacionais não estão na lista.
Espero que tenham gostado e que pesquisem mais sobre o que compram.
Com amor,
Querida Asquini.

agosto 22, 2016 4 comentários

Eu gosto de aniversários, sempre gostei, mas tem uma coisa da sociedade falar que você não pode gostar do seu aniversário. Não é cool. Não é humilde. Não precisa.
Você não pode se comemorar. Não deve comemorar sua existência. Mas veja, se eu não me comemorar, quem há de comemorar por mim?
Sou eu aquela que brincou sozinha, que foi mais amiga dos outros do que os outros foram meus amigos, que chorou todo santo dia depois da escola, que teve colo de mãe, de pai, que teve que se descobrir, se inventar, se cuidar. Eu que aprendi de tudo um pouco, estudei até o cérebro doer, me cobrei, me doí, me machuquei, me conheci, me cuidei.
Oras, sou eu quem cobri os outros mesmo nunca sendo coberta, que perdi um anjo, que descobri com quem convivia, que comecei a amar as pessoas certas. Fui eu quem cuidei, cuidei, cuidei e que odiava ser cuidada, mas precisei. E gostei.
Fui eu quem conheci de perto os meus piores demônios e o dos outros também, que viu de perto a depressão, que descobriu o poder feminino, que ajudou desconhecidos, que chorou por tantas vezes por tudo e nada.
Fui eu quem me odiei com todas as forças e me amei com a mesma intensidade. Minto. Fui quem me odiei tanto que hoje me amo além do ódio que senti.
Sou eu todos os dias que me cobro, me frusto, me obrigo, me desgasto, me canso e me acabo. Mas também sou eu que sei que gosto do feijão por cima do arroz, que odeio coisa amarga, que amo me exercitar, que gosto do meu rosto e do meu corpo, que sei cada detalhe de mim.
Sou eu quem me conheço todos os dias a cada dia mais de uma forma que ninguém jamais saberá.
Sou eu quem conheço a minha história e sei que eu sou foda pra caralho e que dane-se esse negócio de humildade porque, honestamente, eu estou muito de parabéns mesmo.

E ah feliz aniversário pra mim. Parabéns pelos meus 19 anos.
Com amor,
Querida Asquini.
agosto 18, 2016 No comentários

Faz um tempinho que a pegada futurista tem dado o ar de sua graça por aí. Já foi em capa de CD do Arcade Fire, tema do MET Gala do ano passado, acessórios doidos e por aí foi.
Nesse último inverno a bomba de tendência no street-wear foram as saias e vestidos metalizados nas montagens de looks das fashionistas de plantão e ao que tudo indica vai ser febre de novo nesse verão 2017 e com um bônus: vai estar em todos os sapatos por aí.


Como aqui no hemisfério sul nós temos que conciliar as tendências com o hemisfério norte - ou criar nossas próprias, mas isso raramente acontece -, podemos nos basear nos desfiles das grifes para as coleções de ready-to-wear (pronto pra vestir) para o outono 2016.
A estreia da Vetements veio com uma versão muito doida e nada convencional das - até então - sexy over the knee boots. Em uma versão meio disco pants toda metalizada e colorida, o calçado - ou seria calça? ou seria os dois? - tirou o fôlego de muitas fashionistas por aí.
Nas coleções das grifes Dolce & Gabbana e Rachel Comey contamos com a presença de botas e sandálias em prata e dourado com um quê meio rocker.
Já na campanha da Louis Vuitton fotografada por Bruce Weber e estrelando a cantora e atriz queridinha do momento, Selena Gomez, os tons de vermelho, preto e cinza - cores beeem invernais - foram quebrados com os coturnos prateados bem holográficos.
Kristen Stewart // Kendall Jenner // Emma Stone // Jessica Alba // Kiernan Shipka // Kendall Jenner
As famosas it-girls estão por aí para ser grandes influenciadoras da moda e sempre adotam as tendências que vão explodir em breve no mercado. Foi assim com o scarpin prateado de Kristen Stewart no Festival de Cannes deste ano, com as produções de Kendall Jenner que adotou um par prateado e exibiu mais de cinco vezes com combinações diferentes, Emma Stone que vive aparecendo nos aeroportos com tons dourados e acobreados nos pés.
Jessica Alba já não ousa tanto e prefere as sandálias metalizadas; a atriz Kiernan Shipka chamou muita atenção com sua escolha de visual para o Festival de Coachella e os sapatos foram os destaques.

Algumas marcas como a Beira Rio, Melissa, Schutz e Vizzano já anunciaram que na sua coleção de verão deste ano enviarão para as prateleiras sandálias, mocassins, brogues, oxfords e botinhas todos metalizados em prateado ou dourado. Além disso os saltos tratorados darão o ar da graça novamente.
Na foto: Paula Torres R$499
Schultz R$290
Yellow Factory R$160
Vizzano R$109,90
E você é fã dessa tendência? Já usa ou usaria algum sapato metalizado? Deixa aí nos comentários!
Fotos: Pinterest, Divulgação.
Com amor,
Querida Asquini.
agosto 15, 2016 No comentários
Desempenhar o papel de mãe nunca é uma tarefa fácil e piora ainda mais se você é solteira e não conta com ajuda nenhuma do seu ex/atual marido.
A convite da Revista Claúdia fui conferir a pré-estreia de "Perfeita é a Mãe" - que estréia nesta quinta, 11 - acompanhada da minha irmã Mila - do Menina da Estrada - cheias de mimos.
Foto: Divulgação
Amy (Mila Kunis) tem 32 anos e é mãe de dois filhos, cuida da casa, trabalha para um chefe mala, é casada com um homem folgado e preguiçoso, tem que lidar com as mães irritantes da associação da escola de seus filhos e a lista só cresce.
Quando o dia vai de mau a pior Amy praticamente enlouquece e admite para si e para o mundo que não consegue ser perfeita como todo mundo exige que ela seja e acaba arranjando confusão com Gwendolyn (Christina Applegate) - a mãe politicamente correta presidente da associação de pais da escola de seus filhos.
Ao lado de Carla (Kathryn Hahn) - a mãe mais doida e engraçada do universo - e Kiki (Kristen Bell) - mãe de quatro filhos casada com um machista - Amy tem que enfrentar os desafios de ser mãe, mulher, ter responsabilidades e uma vontade imensa de se divertir.
Foto: Divulgação
Durante o filme inteiro eu só conseguia pensar como todas as mães são sensacionais por serem mães e tenho certeza que era o mesmo pensamento em todas as cabeças da sala de cinema.
Apesar de ter ficado um pouco incomodada no começo com a briga mulher contra mulher (Amy x Gwendolyn) isso só serviu para valorizar ainda mais a sororidade entre as mães.
O filme é certamente um dos mais feministas que eu já vi: cheio de críticas implícitas e explícitas, piadas extremamente ácidas - e até um pouco perigosas -, sororidade e irmandade, reações a machismos e liberdade de expressão.
Trata-se de mães como as nossas admitindo verdades que normalmente não são ditas principalmente no cinema - onde normalmente vemos mães completamente felizes e realizadas e apenas com algumas dificuldades -, é o retrato da mãe moderna que precisa fazer tudo ao mesmo tempo e pra todo mundo e normalmente esquece de si.
Acredito que toda mulher - mesmo as que como eu não querem ser mãe - vai conseguir se identificar ao extremo com o filme pelo excesso de pressão que as moças passam no enredo - apesar de tudo ser tratado com muito humor.
E todo homem deve assistir para entender um pouco mais o universo feminino e expandir os horizontes.

Pra você ficar com um gostinho de quero mais:

E ah, assista o filme até o final do final porque tem um bônus lindo com as atrizes principais.
Quando assistir me diga o que achou!

Com amor,
Querida Asquini.
agosto 10, 2016 No comentários
Certamente você já foi a algum shopping e se deparou com alguma vitrine da fast fashion Zara cheia de roupas lindas e manequins brancos ou pretos sem rosto. Você também já deve ter entrado na loja e ficado horrorizado pelos preços exorbitantes que cobram por uma simples camiseta básica branca e, mesmo assim, muito talvez você tenha adquirido algum produto de lá.
Não é de hoje que investigam a origem dos produtos vendidos pela marca, afinal, tem um certo grupo de pessoas que está extremamente interessado no processo de criação das coisas que querem comprar.
Casos de trabalho escravo foram relatados diversas vezes por diversas pessoas ao longo dos últimos anos. A empresa de origem espanhola sempre acaba saindo por cima e os consumidores realmente parecem não ligar se a roupa que compraram foi feita por uma pessoa que recebeu 25 centavos por 16h de trabalho - isso foi uma suposição, deixando claro.
Acontece que os casos estão cada vez piores e a marca não está nem aí para o trabalho de ninguém. O caso mais recente aconteceu com alguns - sim alguns - artistas independentes que tiveram seus trabalhos roubados pela marca.

Foto: Pinterest

Nomes como Tuesday Bassen, Adam J. Kurtz, Ball & Chain CO (e muitas outras) fabricam patches, aplicações, bottons e outros aviamentos para incrementar roupas e acessórios. São marcas independentes com ilustradores independentes, mas que vivem de seu trabalho artístico e esperam - e devem - receber por suas ilustrações.
A Zara copiou na maior cara de pau diversos patches e aplicações de diversos artistas independentes e quando um deles veio a público revoltadíssimo - com razão - a resposta da empresa foi que ele não ganharia nenhum caso porque a empresa deles era muito maior.
Veja, se você gastou horas de dedicação, pensou horrores, gastou com material e finalmente criou algo espera que no mínimo se a pessoa gostou do seu trabalho entre em contato com você, certo? E que se alguém quiser vender que seja com sua autorização e você ganhe por isso, certo?
Entretanto, parece que culturalmente estamos fadados a não valorizar trabalhos manuais como o dos ilustradores e achamos por ser "um desenho fofo na internet" temos total controle e autoria sobre ele e isso não é nada verdade.
A Re do Mulher Vitrola já falou sobre roubar imagens da internet aqui e vale a pena a reflexão.
Caso você queira saber quais são os trabalhos roubados pela brand é só ver aqui.
Valorizem quem faz independentemente e valorizem marcas pequenas porque por trás de uma marca tão grande como a Zara sempre tem muita sujeira também.
Como já dizia meu avô: muito poder está associado a muita corrupção.

Com amor,
Querida Asquini.
agosto 09, 2016 No comentários
Oie gentes tudo bem?
Não é de hoje que eu gosto de me produzir para sair ou até mesmo para ficar em casa, mas confesso que com essa leva de blogueiras compartilhando looks do dia com peças praticamente inacessíveis para a grande maioria da população eu ficava meio receosa de postar qualquer look meu.


Eis que fiquei brava comigo mesma por esse pensamento porque o look não serve para você comprar exatamente a mesma peça que fulana usa e sim para você se inspirar no estilo de roupas e combinações que ela gosta de usar.
Pelo menos é assim que eu me sinto toda vez que procuro referências no Pinterest ou vejo looks de blogueiras que eu acompanho. Elas me inspiram na hora de escolher alguma coisa no guarda-roupa e me sentir confortável com o que eu gosto de comprar e usar.
Além disso, que tipo de estudante de moda e blogueira eu seria se não tentasse fazer com que as pessoas busquem sua própria identidade não serem vítimas do consumo excessivo e rápido?

Acredito que a maioria das meninas que estão começando blog ou Instagram agora sente um pouco essa vergonha por não ter tanta grana pra gastar em roupa ou por não saberem se são legais o suficiente com a escolha que fizeram e, honestamente, estou cagando para isso.
Esse look eu usei no aniversário de um tio e estava me sentindo muito bem e quentinha e completamente diferente pelo fato de usar jeans - é bem raro qualquer pessoa me ver de calça jeans por aí, é uma peça que está entrando agora para a montagem dos meus looks - então por que eu deveria me sentir mal? Só porque minha calça não é Levi's ou porque minha camiseta não foi comprada semana passada numa fast fashion?

Você não deve sentir vergonha do que você é e nem de como está agora. Se sua realidade financeira não é a mesma que a da Camila Coelho não é motivo para você se sentir menor do que elas - elas mesmas dizem isso - então vista as roupas que você mais gosta da maneira que você mais gosta e não tenha medo de postá-las por aí.
Sobre as peças que eu usei nesse look: a regatinha cinza eu comprei na Forever21 um tempão atrás, a camisa é de uma confecção para qual meu avô trabalhava e eu nem sei o nome assim como a jaqueta de couro sintético (acho que o nome da marca é Chapter Premium), a calça jeans é Sawary e a botinha é Riachuelo.
Esse lugar lindo que eu tirei as fotos é na churrasqueira do condomínio de um parente - que é a churrasqueira mais linda que já vi na vida e as fotos foram tiradas pelo Lucas Souza (meu namô).

E se assim como eu você está postando seus primeiros looks, compartilhe comigo que eu vou adorar ver todos eles.
Com amor,
Querida Asquini.
agosto 08, 2016 No comentários
Oie gentes, tudo bem?
Falta pouco tempo para o Dia dos Pais e a maioria de nós está contando moedinhas para sair, quem dirá para comprar presente para os pais - tá difícil né gente?
Por isso eu vim aqui e separei algumas dicas de presentes bem legais de até R$50 reais para você dar pro seu velho.
1. Caneca para cerveja UATT? - R$45,90
2. Camisa polo Tigs na Zattini - R$28,90
3. Moletom Tigs Zattini - R$41,90
4. Body spray Malbec - R$27,90
5. Pendrive Yosemite - R$37,99
6. Caderno tipo Moleskine Batman - R$24,90
7. Caneca Térmica Imaginarium - R$49,90

Outras ideias:
Livros.
CD da banda/cantor que ele gosta.
DVD de algum filme ou banda que ele gosta muito.
Porta retratos.
Capinhas de celular.
Cartinhas.
Imitar um presente que ele gostou muito quando você fez pra ele quando era criança.
Itens de papelaria.
Kits de culinária.
Jogos de vídeo game.
Fazer um almoço ou uma janta bem maravilhosa pra ele.

DIYs
Uma ideia maravilhosa é você criar o seu próprio presente e dar para seu pai. Tenho certeza que ele ficará muito feliz em receber algo feito pelas suas mãos.








É isso pessoal, espero que tenham gostado e se você tem uma pãe vale a pena procurar um presentão pra ela também (teve sugestão de presentes femininos aqui para o Dia dos Namorados, mas tenho certeza que vai se inspirar lá para fazer algo pra ela).
Com amor,
Querida Asquini.
agosto 05, 2016 No comentários
Foto: Flickr
"Sexta feira a noite e saio atrasada forçada de casa porque minha amiga pediu para eu esperar. Passo batom no metrô e todos no vagão me olham estranho e realmente não sei porquê.
Seguro o espelho para uma desconhecida passar delineador nos olhos.
Encontro minhas amigas e fazemos mil baldeações até chegar na estação da rua mais cheia de baladas e bares de São Paulo.
Tem muita gente que meus tios dizem que são "esquisitas", mas eu adoro todas elas principalmente a moça do cabelo azul que está descendo com a meia furada e um cigarro na mão.
Tem muita gente na fila e eu queria tomar sorvete, mas não vou falar isso porque minhas amigas vão me matar se eu sair daqui só pra tomar sorvete. Tenho que fazer cadastro pra entrar na balada. Até pra isso a gente tem que se cadastrar, cada uma viu.
Finalmente chega nossa vez. R$10 open bar. Aqui tem cheiro de vodca muito forte.
Devia ter vindo sem bolsa, tinha só minha carteira e o celular agora vou ter que carregar até o fim porque me recuso a pagar pra guardar porque é o mesmo preço da balada, ou de um lanche depois ou de duas passagens de ônibus mais balinhas.
Todo mundo por aqui dança um passo para a esquerda outro para a direita, mas ninguém move as mãos e acho isso estranho. Parece aquele tipo de dança quando você tá com vergonha que te vejam dançando, mas aqui não precisa ter isso porque estamos no meio da Augusta: o lugar dos esquisitos.
Sem passo da galinha por aqui porque eu seria a estranha do rolê definitivamente. Não move as pernas, não agache, nem mova as mãos e os braços. Porra os braços!
Ótimo! Agora tem cerveja no meu cabelo porque eu esqueci de dançar com os braços parados.
Quero fazer xixi, quero muito fazer xixi. O banheiro não deve ser tão ruim assim, né? Errado. Me recuso a colocar minha preciosa nesse buraco negro. Vou transpirar até a vontade passar.
Estou transpirando e já nem penso mais no xixi, mas o cabelo... 
Meu cabelo está começando a armar, mas eu esqueci de trazer um elástico, claro. E também odeio minhas orelhas a mostra. 
Dane-se as orelhas! O ar condicionado não funciona e se eu não prender o meu cabelo com o meu cabelo teremos uma Jimmy Neutron versão real oficial.
Depeche Mode! Isso!
Alguém bate no meu braço. Ah não! Nessa música não! Murmuro "eu namoro" e continuo dançando. All I ever wanted, all I ever needed. Cutucão. Porra! Um braço estendido para mim e fico olhando sem entender. É me chamando pra dançar? Dou um "toca aí" na mão do cara e continuo dançando. Words are very unnecessary. Cutucão e braço na minha frente de novo. Um puta tapa na mão dele com um puta soquinho. O maior "toca aí" que ele já viu na vida.
Tem uns caras tentando beijar minha amiga e puxam conversa fiada. Faço a minha famosa cara de Larissa - inclusive saí com essa mesma cara na foto em grupo - e encaro os caras com antipatia.
Como tem gente chata!
Ninguém vai dançar de verdade? Ninguém fica animado por aqui? Toca as mesmas músicas do Lollapalooza mas definitivamente ninguém dança por aqui como dançam lá. Ficam parados para parecerem bonitos e fico pensando que mamãe saía para dançar nos anos 80 e que ninguém ficava só tentando ser bonito, aposto. Vou perguntar pra ela quando eu chegar.
Tento dançar olhando pra minhas amigas e acho que elas estão pensando que faço caretas pra elas, mas é só porque a luz pisca mais do que minha árvore de Natal e estou ficando tonta.
Para de piscar, merda!
Branco, azul, verde e vermelho. Meu cérebro está falhando.
O DJ resolve que é uma ótima ideia ele cantar I'll Be There For You como se ele fosse o verdadeiro Bon Jovi exceto pela voz, beleza, idade e bem, pelo Bon Jovi mesmo.
Mas está divertido.
Bate cabeça com Killing in the Name e tem cerveja até no meu suvaco. Agora eu realmente quero um banho.
"Vamos?" as meninas perguntam e eu fico feliz porque estou rouca porque eu não podia dançar como danço no meu quarto sendo bem esquisita, mas podia cantar alto que ninguém ia me escutar mesmo.
Quero fazer xixi, mas espero até chegar em casa.
Vou falando daqui até em casa para não dormir no carro do pai da minha amiga.
Chego em casa e faço xixi por quatro Larissas de uma vez só. Mamãe já está de pé fazendo café.
"Como vocês dançavam nos anos 80?" pergunto enquanto ela me espera tomar banho. 
"Do mesmo jeito que danço com você na sala, ué".
"Tipo quando toca INXS?"
"É, às vezes era pior."
"Ah". Eu tinha razão. Hoje todo mundo tem vergonha de ser estranho mesmo que estranho seja parte de quem eles são.
Todo mundo tem vergonha de si, infelizmente.
Devia ter feito o passo da galinha..."

Texto por Larissa Honorato.
agosto 02, 2016 No comentários
Oie gentes, tudo bem?
No primeiro Taking Stock aqui do blog eu avisei que estava lendo 'A Mágica da Arrumação' escrito pela japonesa Marie Kondo e que eu estava amando.
O livro traz uma técnica desenvolvida pela autora ao longo dos anos que promete colocar ordem de vez em sua casa e em sua vida de maneira prática e funcional e podemos tirar boas lições dele.


1. De uma vez só
Não adianta tentar arrumar um cômodo por vez ou uma parte do guarda roupa a cada dia. O certo para você arrumar tudo é tirar um dia pra organizar sua casa inteira - e te garanto que é pior que quatro horas de academia.
Se fizer por partes, um dia estará organizado e no dia seguinte quando for arrumar o outro, o primeiro estará totalmente desorganizado - fora que a gente encontra o mesmo item em trinta cantos diferentes (tipo panfleto de pizza que achei quinze diferentes na casa inteira).
2. Desapegue
O que me ajudou muito na hora de tirar minhas roupas e itens que estavam acumulados era responder a pergunta "isso me faz feliz?". Foi surpreendente o tanto de tralha que eu guardava só porque tinha sido um colega da quarta série que tinha me dado ou porque minha tia avó tinha me dado aquela blusa que só ocupava espaço na gaveta.
Peguei todas as coisas e coloquei em sacos de lixo e caixas: alguns itens serão doados, outros irão para o lixo e outros serão vendidos, mas o problema foi resolvido.
3. Faça isso sozinho
Eu confesso que fiquei extremamente histérica quando estava arrumando minhas coisas e alguém entrava no quarto e perguntava "vai jogar mesmo isso fora?" porque além de atrapalhar toda a concentração da organização, ainda me colocava em dúvida se eu estava certa em desapegar. Depois de três vezes sendo interrompida eu tranquei a porta e concluí meu trabalho e estou muito feliz.
4. Não temos coragem
Antes do livro eu olhava cada presente que eu ganhei e ficava com dó de repassar ou jogar fora porque emocionalmente me sentia culpada por me desfazer de algo que alguém me deu, mesmo que eu não gostasse e pude perceber que eu não era a única. Toda vez que minha mãe ou irmã arrumavam o guarda-roupa elas me davam pelo menos dez peças de roupa para eu colocar no meu e eu fazia o mesmo com elas. Resultado: a gente não se desfazia de verdade das roupas.

5. Se você não usou até agora, não vai usar mais.
Antes de ler o livro eu observei os tópicos e discordei de um em especial que era o que dizia que livros não lidos nunca seriam lidos. A princípio eu discordei porque tenho uma biblioteca na sala de casa e muitos livros que temos lá são livros que nós lemos depois de meses comprado ou até mesmo anos. Entretanto também tem livros lá que nunca serão lidos como os infantis de quando eu cursava a quarta série ou resumos de obras de vestibular
Como é uma área comum da casa, não posso tomar a decisão por todos mas vou chegar neles com bastante calma e inclusive vou catalogar todos.
6. Slow Fashion e consumo consciente
Antes do livro eu já estava numa vibe consumo consciente e slow fashion (moda devagar, em tradução livre). Pra quem não sabe consumo consciente é saber a origem do produto que você está consumindo seja lá culinária, moda ou cosmético; é saber exatamente de onde ele veio, como foi feito e pra onde ele vai. O slow fashion segue essa mesma onda em que não somos fãs de comprar roupas de fast fashion só porque é a moda do momento, tem mais a ver com definir seu estilo e comprar peças a partir disso - peças que são de uma qualidade maior e que você sabe como foi fabricada (ou que até mesmo você fabricou).
Depois do livro eu só fiquei ainda mais paranoica para saber a origem das coisas que compro e comprar cada vez menos.
7. Cuide do jeito certo
Se você usa as mesmas roupas todos os dias, escreve no mesmo caderno, usa os mesmos sapatos e por aí vai você deve, no mínimo, cuidar deles com cuidado, certo?
Desde que eu comecei a faculdade de moda eu aprendi a respeitar o que cada peça pede na etiqueta - ser lavado, secado e passado de uma determinada maneira - e pode parecer besteira, mas a roupa dura muito mais quando você segue o que ela pede. Além disso, cuido muito mais dos meus sapatos já que uso no máximo cinco pares diferentes e como eu amo cada um deles além da conta, eu quero que eles durem bastante tempo.
Também aprendi a dobrar minhas camisetas de uma forma que cabem na gaveta sem dificuldade (isso é ensinado no livro e também no guia ilustrado).

E você, já leu 'A Mágica da Arrumação'? Qual foi a lição mais importante que o livro te ensinou? Deixe aí nos comentários!
Com amor,
Querida Asquini.

agosto 02, 2016 No comentários
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Olá, sou a Lari e tenho 27 anos - e há mais de quinze anos escrevo algumas coisinhas para internet. Sou formada em Relações Públicas e trabalho com marketing de influência. Adoro consumir cultura e divulgar dicas por aí.

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