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Larissa Honorato


Eu sempre fui meio cética quando diziam que existiam anos muito bons e muito ruins, mas aí veio 2016 e sambou na minha cara me colocou para pensar bastante sobre isso.
Acredito que não foi um ano nada fácil para a maioria das pessoas e eu fui uma delas - assisti à tragédias que muitas vezes me fez colocar em dúvida a fé na humanidade, perdi ídolos, perdi parentes, tive cinquenta mil problemas e achava que nada disso fosse mudar -, mas ainda acredito que mesmo quando você está - desculpem-me o palavreado - fodido, existe um lado bom o suficiente para te motivar a dar a volta por cima.
Eu choro muito fácil, mas detesto chorar na frente de pessoas desconhecidas, entretanto, enquanto pensava neste post, derramei várias lágrimas fazendo minha retrospectiva pessoal e cheguei às seguintes conclusões sobre este ano (de forma completamente aleatória).

1. Eu escolho a família que quero ter
Por muito tempo fiquei triste de verdade por não manter laços com pessoas que há muito eram próximas de mim. Entretanto, quando fui acolhida por outros braços que não tinham o mesmo DNA correndo em suas veias, tive certeza que família é lar e é você quem escolhe: não é predeterminado e permanente.

2. Nada é permanente
Aliás se tem uma coisa que eu aprendi é que nada dura pra sempre e tenho que me acostumar com essa ideia de que o mundo é realmente a tal da metamorfose ambulante.

3. Mudar de rumo está ok
Eu procuro ser sempre objetiva e seguir com um plano até o final e quando isso não acontece é como o inferno na Terra. Basicamente 2016 enfiou goela abaixo que eu tenho que aceitar que nem tudo - às vezes nada - sai do jeito que eu planejei, mas sai e ainda é maravilhoso de uma forma ou de outra.

4. Saudade dói, mas é boa
Quando os avós do meu namorado se foram isso teve um impacto tão grande em mim que eu nem imaginava que teria. Senti saudades dos avós dele, da minha avó, de ídolos que se foram e eu nunca conheci, de parentes que nunca conversei...
Tudo isso doeu muito e ainda dói, mas - posso soar louca dizendo isso - é uma dor boa. E já falei disso aqui.

5. Amigos eu realmente conto nos dedos
Quem eu imaginava que ficaria na minha vida pra sempre simplesmente sumiu. Quem eu nunca imaginava que entraria, está nos dedos quando preciso - e isso é maravilhoso.

6. Tudo bem pedir colo
Não sou do tipo que guarda muitos segredos. Na verdade, falo abertamente sobre o que der na telha, mas raramente conto como eu me sinto em relação a x ou y problema. Se eu não me forçasse todos os dias para pedir colo, talvez eu tivesse enlouquecido esse ano - e preciso pedir muito mais.

7. Respeitar o meu tempo
Não tá afim de sair? Não saia. Não quer comer? Não coma. Não quer falar agora? Não fale. Parece bem idiota, mas não é.

8. Traçar planos realmente possíveis
Eu acho que sou algum tipo de super heroína - modéstia a parte, acho que sou mesmo - e me programo para fazer sessenta mil coisas em um dia e sei, bem lá no fundo, que é impossível. Por muito tempo eu me castiguei por isso, hoje eu to seguindo a dica 7.


9. Se eu não falar, ninguém vai saber
Leve isso para a vida: se você não contar para a pessoa que ficou com raiva porque ela comeu seu bolinho, ela nunca vai saber porque pra ela tudo bem comer o bolinho. O que eu quero dizer é que: ninguém lê pensamentos - pelo menos ninguém que eu conheça - então se alguém te deixou triste, bravo, ou se alguém te deixou feliz fale com todas as letras.

10. Não sou obrigada a nada
Juntando as dicas de cima gostaria de acrescentar que eu sou mais eu. Não no jeito egoísta da coisa, mas eu não sou obrigada a mimar ninguém que não mereça mimo, não sou obrigada a sorrir pra quem sempre fica com cara de bosta pra mim, não sou obrigada a ouvir certas coisas e por aí vai.

11. As pessoas mudam
Umas para pior, outras para melhor, mas isso não é culpa minha, nem delas. Isso é a vida.

12. Me amar mais
Eu sofri minha vida inteira com problemas de auto estima e, de vez em quando, isso bate na minha porta. Aos poucos estou aprendendo a me amar e me colocar acima dos meus problemas - e está sendo tão incrível que até postei minha primeira foto de biquíni em rede social (sério, isso pra mim é muita coisa).

13. O problema tem a cor que eu der para ele
A maioria dos problemas que tem alerta vermelho na nossa cabeça são os que consideramos praticamente impossíveis de resolver. Na verdade só são vermelhos porque a gente pensa que são vermelhos quando não são nem rosa claro.

14. A vida é curta e simples
Provavelmente 2016 é do signo de Áries e teimou conosco que tudo é complicado e que ele tem razão, mas como sou leonina e teimo também digo: a vida é bem simples e a resposta para tudo é bem simples.

15. Perdoar quem merece ser perdoado
No mundo atual, quem reconhece que está errado já merece uma consideração por reconhecer o erro. Se o arrependimento é grande e você sente que as desculpas são verdadeiras, não guarde rancor - e me lembrem disso quando eu estiver sendo cabeça dura.

16. Ainda existe amor e esperança
Por mais que tenha visto coisas horríveis acontecendo, também vi atos de amor que só de lembrar me falta fôlego. E por causa do amor, existe esperança. E por causa da esperança, existe amor.

Espero que tenham gostado das minhas reflexões sobre esse ano e gostaria muito que todos vocês fizessem suas listas de 16 coisas que foram boas esse ano - se quiser compartilhar comigo, ficarei honrada.
Afinal, somos movidos por esperanças e munidos de coisas boas.
Amo vocês e tenham uma ótima virada de ano.
2017 estamos mais do que juntos! ♥

dezembro 29, 2016 No comentários
Oi gentes, tudo bem?
Estamos na reta final deste ano e - eu não sei no grupo de vocês - estamos próximos ao mês de um milhão de aniversários: janeiro.
Em setembro deste ano eu fiz uma publicação com algumas dicas de DIYs (do it yourself ou faça você mesmo, em tradução livre) de unicórnios e me surpreendi porque foi o post mais acessado até então - incrivelmente mais da metade foram cliques masculinos.
Como tivemos Black Friday, aniversários e agora o Natal, todas as nossas economias e criatividade foram gastas em ideias de presentes e lembrancinhas.
Pensando nisso - e na recente febre envolvendo flamingos - resolvi separar alguns DIYs extremamente fofos e práticos para você copiar.

Chapéu de Aniversário
Já pensou em comemorar o seu aniversário com muito estilo e charme? Pois não há ideia melhor do que fazer chapéus com formato de flamingo. Além de fazer seus amigos se sentirem nos velhos tempos, vai decorar a sua festa numa fofura só.
Créditos: Shoes Off Please

Para fazer é bem simples e você só vai precisar de papel cartão (rosa, branco e preto), tesoura, cola, chapéu de aniversário, caneta preta, plumas, fita dupla face e cola quente.
Recorte o molde e sobreponha em seus respectivos papéis (o corpo no papel rosa - duas vezes para ficar mais durinho, os detalhes da cara no papel branco e o bico no papel preto), desenhe e recorte os moldes. Depois é só organizar tudo e colar com fita dupla face, fazer o olho com caneta preta, dobrar cerca de 1cm do pescoço do flamingo e encaixar na abertura lateral do chapéu. Colar na parte interna a dobradura com fita dupla face, passar cola quente no chapéu e organizar as plumas do jeito que você quiser!

Marshmallow Diferentão
Não basta ser gostoso, tem que ser muito fofo! E esse aqui é tão fácil de fazer que você vai se surpreender.
Créditos: The Decorated Cookie
Tudo o que você vai precisar é de confeitos na cor rosa, água, marshmallow, palitos e uma imagem de flamingo da sua preferência (a da imagem é encontrada aqui).
Bastar colocar um marshmallow na ponta do seu palito, mergulhar muito rapidamente na água e passar no confeito colorido; balançar para sair o excesso. Use a imagem do flamingo e cole um palito pequeno com fita adesiva. Depois é só encaixar a imagem no seu marshmallow rosa e pronto!

Quadro de Flamingo
Não precisa de muito esforço para decorar sua casa com um charme flaminguesco, basta fazer uma pintura aquarela e, se quiser, emoldurá-lo depois.


Outros DIYs: Globo de Verão com flamingos; Sacola de Papel; Canudo Tropical Flaminguesco.

É isso pessoal, espero muito que tenham gostado e vejo vocês no próximo post!


dezembro 20, 2016 No comentários
Se tem uma coisa que nós discutimos muito em sala de aula é sobre como a moda é extremamente cíclica e, de certa forma, repetitiva. Nesse ano de 2016 vimos muitas tendências que claramente são repetições de outras décadas (veludo molhado, moda grunge, metalizados e por aí foi).
O trend da vez é a sobreposição de camiseta básica + vestido (o famoso slip dress ou vestido camisola) que veio direto dos anos 1990 (quem aí não lembra das "Patricinhas de Beverly Hills"?) e promete cansar nossos olhos nesse verão.

Fotos: 1 // 2 // 3
O vestido camisola é uma peça um tanto complicada de usar sozinha - marca bastante e o decote normalmente não é cabível em muitas situações cotidianas - então o jeito é torná-la uma peça funcional, versátil e estilosa.
A combinação preferida das fashionistas é o preto & branco - camiseta básica branca e vestido preto - com sapatos confortáveis como tênis e botas.
A tendência é ideal para as meninas, que como eu, tem os seios pequenos e se incomodam - ou não - com isso porque a silhueta é intencionalmente reta e valoriza esse tipo de corpo.

Na foto: Mariana Andrade (fundadora da Pink Vanilla) veste salopete da própria marca.

É comum ver as meninas com tecidos leves como seda e cetim nessas combinações, mas peças mais pesadas de algodão como salopetes, jardineiras e vestidos estampados também estão entrando na onda.
Algumas lojas legais: Chico Rei // Gioconda Clothing // ReverbCity // Pink Vanilla

Por hoje é isso pessoal, espero que tenham gostado e até o próximo post!


dezembro 12, 2016 No comentários
Não, eu não malhei o suficiente durante o ano e acho que abusei das batatas fritas e chocolates, então minha bunda está um pouco flácida. Também não segui as tais dietas milagrosas que prometiam engordar em uma semana ou emagrecer em três dias.
Não tive dinheiro o suficiente para colocar silicone - e talvez nunca tenha -, nem para tentar os procedimentos estéticos das clínicas que juram que vão remover minhas estrias que surgiram quando eu tinha onze anos.
Não achei uma roupa de banho que me fizesse mais peituda, mais bunduda ou que fizesse com que minhas coxas parecessem do tamanho ideal. Não achei nada que fizessem minhas amigas pararem de se achar desproporcionais.
Não estou pronta para o verão.
Faz 35ºC lá fora e aqui dentro do quarto há uma enorme disputa pelo short ideal para água que cobrirá todas as estrias ou a parte de cima que não deixará "tudo muito estranho".
Há uma tentativa de cobrir cicatrizes e arranhões com maquiagem. Deixar a pele bronzeada com produtos antes mesmo de tomar sol. Ficar brilhante, com o cabelo impecável e pele de sereia.
Aqui dentro do quarto todas derretem com o calor da chapinha e do secador e passam maquiagem a prova d'água para ficarem bonitas "o mais natural possível".
Lá fora os garotos mandam a gente se apressar enquanto se divertem na piscina.
Aqui dentro ouço reclamações, choros, raiva, angústia e tristeza. Aqui dentro ouço um pouco de confiança, ouço "poderia ser pior, amiga, você poderia ter meu corpo" como se fosse um tipo certo de consolo. Ouço opressão, ouço padrão e sei que não estou pronta pro verão.

Ilustração por Cassandra Calin - rainha dos desenhos mais maravilhosos e representativos.

Bato as mãos nas coxas para chamar atenção, tiro a roupa e coloco o biquíni. Penteio os cabelos para trás e tiro a maquiagem, passando o lencinho para cada uma delas. Puxo os secadores e aparelhos das tomadas: "porra, a gente vai se molhar, é energia jogada fora".
Ouço mais reclamações, mais "eu não fico bonita de cabelo natural", "vou ficar toda cagada", "eu fico péssima sem maquiagem", etc.
Ouço mais insegurança, mais submissão e sinto mais calor.
Mando todas calarem a boca e se olharem no espelho naquele momento. Fazem, reclamando. Mando todas irem para a janela. Os meninos assobiam e pedem que desçam logo.
Pulamos na água, maquiagem arrancada, cabelo encharcado, shorts boiando na água, estrias a mostra e bumbuns balançando enquanto nadamos, flácidos. Uma olha para a outra em silêncio e com certa admiração.
Elas saem da água e meus amigos não param de falar como elas tem "um puta corpaço". A gorda, a magrela, a padrão. Todas elas. Dou risada e saio também - e me permito uma lágrima - porque nós não estamos prontas para o verão e nunca estaremos porque não existe perfeição e quer saber, desculpe mas não existe outra definição senão: foda-se.

Texto por Larissa Honorato.
P.S.: Acho importante ressaltar a todos os meninos e meninas que acessam esse blog que não existe padrão de mulher perfeita. Nós não somos as primeiras imagens do Pinterest quando se digita "bikini body" e, mesmo quando somos aquilo tem muita coisa por trás. Prometo que em breve venho com assuntos desse tipo aqui no blog e no canal e quero muito saber a opinião de vocês e contar com a ajuda de vocês para produzir esse tipo de conteúdo, então comentem, por favor! Amo vocês todos, seus lindos!


novembro 29, 2016 1 comentários
Foto: Divulgação
Desde que o mundo é mundo existem pessoas que concordam e as que discordam do nosso modo de viver.
Há uma discussão muito forte sobre as gerações Y e Z serem muito solitárias - aliás, uma pergunta em off: a próxima geração será nomeada como já que acabou o alfabeto? - e dependentes de tecnologia.
'Black Mirror' é uma série britânica lançada em 2011 e recentemente comprada pela Netflix em que o foco é basicamente criticar e refletir nosso modo de viver nos dias atuais. O criador da série disse que "se a tecnologia é uma droga - e parece mesmo ser uma - então quais são, precisamente, os efeitos colaterais? Este espaço - entre apreciação e desconforto - é onde 'Black Mirror' está localizada. O 'espelho negro' do título é um que você encontrará em todas as paredes, em todas as mesas, na palma de toda mão: a fria e brilhante tela de uma TV, um monitor ou um smartphone" e isso resume bastante o intuito da obra-prima.
Com três temporadas, a série narra a cada episódio - todos são independentes, ou seja, você pode assistir completamente fora de ordem - uma situação que, à primeira vista, parece extremamente absurda, mas conforme a narrativa acontece, você se questiona se aquilo não poderia acontecer agora, se não estamos chegando perto daquela história nojenta e horrorosa.
Desde reality shows à envolvimento político, o seriado põe nossa mente para questionar absolutamente tudo à nossa volta quase nos fazendo entrar em parafuso - e tudo isso feito de uma maneira polêmica e real, questionando o prazer, bom senso, falta de noção e loucura.


Assim como Nerve, filme que também critica o abuso de redes sociais e tecnologia, colocou toda a Internet para discutir, Black Mirror faz isso a cada episódio liberado.
É engraçado assistir agora com toda essa confusão política mundial porque o primeiro episódio foi feito há cinco anos e parece que estamos cada vez mais perto de algo semelhante acontecer - se você assistiu, concorda comigo? - e isso, para mim, é muito assustador.
Todo mundo fala tanto de 'Black Mirror', porque num mundo de futilidades, letras de músicas vazias, pessoas tristes, e turbilhões de selfies é legal ver algo que realmente abra nossos olhos e nos faça questionar o que estamos fazendo - mesmo que façamos isso tirando foto da televisão com o título da série pra postar no Instagram.

P.S.:Netflix, uma das melhores coisas do mundo, divulgou um vídeo promocional baseando-se em um dos episódios mais doidos da série e vale muito apena assistir, então clique aqui.
P.S. 2: Assistam Nerve porque vale muito à pena - às vezes ele parece que vai se tornar muito 'Sessão da Tarde', mas eu juro que vale a pena. E ah, assistam ao vídeo da Carol Moreira sobre o filme - e se inscrevam no canal dela se vocês gostam de filmes e séries porque sempre rolam dicas incríveis! E fique com o trailer aqui.



Infos: Wikipedia & Netflix
Espero que vocês tenham gostado e quero muito saber o que vocês acham da série então deixem aqui nos comentários ou nas redes sociais. Até o próximo post!

novembro 18, 2016 No comentários
Oi gentes, tudo bem?
Sempre que vai chegando o fim do ano eu me dedico ao máximo em ajudar todos que eu conheço que estão no Ensino Médio e/ou vão prestar vestibular e ENEM. Faço isso porque sei exatamente como é a pressão, o desespero, a dúvida e todas essas coisas que nos cercam nessa época.
Eu já abordei o tema aqui com dicas sobre o que acontece na vida depois da escola e achei bem importante voltar aqui e dar meus pitacos sobre como se preparar melhor para essa fase.

1. VOCÊ ESTÁ PREPARADO, ACREDITE


GIPHY

Pare e pense comigo: você estudou por doze anos da sua vida (9 anos no fundamental, 3 anos no médio), aprendeu matemática, física, português, inglês e mais uma porrada de disciplinas - matérias então nem se fala - obviamente você vai deixar alguma fórmula passar, mas isso não é culpa sua. É impossível você decorar uma vida de estudos e aplicar em um ou dois dias. O importante é que você deu seu máximo e, acredite em mim, isso já vale o seu mundo dos sonhos.

2. COMA BEM E SEMPRE


FONTE: GIPHY

Se tem uma coisa que eu agradeço a mim mesma até hoje foram os lanchinhos reforçados que eu levei para o ENEM e para os vestibulares que eu prestei. Por mais que você tome café da manhã reforçado, durante a prova você precisa de alguma coisa para te dar energia - e te impedir de dormir quando bater aquele cansaço mental.
Recomendo: água - não muita porque se não dá muita vontade de fazer xixi -, barrinhas de cereais, frutas e/ou doces - qualquer coisa com açúcar, sério -, pães, etc.

3. DORMIR É EXTREMAMENTE NECESSÁRIO


FONTE: GIPHY

Eu sobrevivo muito bem com seis horas de sono, mas elas precisam ser excelentes - com pouca luz, sem barulho e relaxada. Se não for assim, mesmo que eu durma quinze horas vai parecer que dormi duas porque dormi mal. Conheço várias pessoas que não ligam muito pra essa regra. Eu era uma dessas pessoas porque eu achava que dormir era uma besteira até o terceiro ano - quando eu sofria de dores de cabeça fortíssimas por dormir mal - e comecei a valorizar o jeito que eu durmo, não somente a duração.

4. ESSA NÃO É A DECISÃO DA SUA VIDA


FONTE: GIPHY

♫ Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante ♫. Carregue essa frase para a sua vida. Eu já falei no vídeo e vou repetir para sempre. Com 7 anos você pensava de um jeito, com 17 você pensa de outro e certamente não será a mesma cabeça com 27, 37, 47... Se você escolheu jornalismo agora, começar ano que vem e achar uma merda, está tudo bem parar e começar de novo.
Se você quer esperar porque não sabe o que quer fazer, tudo bem também. O importante é sempre estar em movimento.

5. TER SEGUNDO PLANO NÃO É FRACASSO


FONTE: GIPHY

Ei, você queria muito medicina, mas infelizmente não conseguiu passar? Tudo bem fazer cursinho ano que vem e começar de novo e tentar novamente. Como também está bem tentar outro curso.
As pessoas têm mania de enfiar na nossa cabeça que se a gente mudar o rumo da prosa, nós somos perdedores e fracassados. Bem, falando como uma pessoa que começou a faculdade aos dezessete parou e voltou pro mesmo curso e tendo uma irmã que se formou aos vinte anos posso afirmar: segundos (terceiros, quartos, quintos...) planos são sensacionais e essenciais. Não tem nada de fracasso em parar, tentar de novo, e principalmente em mudar.

6. RELAXE E DIVIRTA-SE SEMPRE (SEMPRE MESMO)


FONTE: GIPHY

Eu queria morrer quando estava chorando sobre o livro de biologia e meu pai fechava e falava "vem, vamos ver TV e comer besteira". Pra mim aquilo era o fim do mundo e ficava morrendo de raiva dele na hora. Entretanto hoje eu consigo ver com ainda mais clareza o quanto aquilo foi essencial.
Toda vez que eu ficava relaxada vendo TV e parava de chorar, algum tempinho depois meu pai falava "agora volta" e meu foco era completamente diferente.
Você volta outra pessoa. Muito mais concentrada e muito mais relaxada.
Muito mais pronta.

P.S.: Você não é nenhum fracasso se está tentando. Se não for dessa vez, será da próxima ou na próxima da próxima. Você é jovem, capaz e muito, muito, muito inteligente.
P.S.2: Não deixem a redação para o final. Optem por fazer no meio ou no começo. No fim da prova você está tão cansado que quer escrever qualquer merda e ir embora porque seu cérebro já não aguenta mais pensar.
P.S.3: Aos que vão prestar ENEM hoje e amanhã eu desejo do fundo do meu coração a melhor prova e toda a sorte do mundo pra vocês.



novembro 05, 2016 No comentários

Faz bastante tempo que estou em busca de produtos que me ajudem a deixar meu cabelo mais forte e confesso que essa luta está sendo mais difícil do que eu pensava.
Prometo fazer um vídeo sobre isso porque tenho muito o que falar, mas já adianto que sofro de hipersensibilidade na pele, então isso me limita muito na hora de comprar qualquer cosmético.
Antes de cortar o cabelo eu estava numa tentativa - frustrada - de deixá-lo abaixo da altura da cintura e sofria muito com queda e fios quebrados. Tomei remédio, mudei de shampoo várias vezes, não lavei com shampoo, hidratei, nutri e fiz tudo o que a minha dermatologista tinha me falado pra fazer e realmente melhorou, porém meu cabelo estava péssimo e tive que cortar bem curtinho.
Com o corte eu esperava praticamente zerar a queda e a quebra, mas infelizmente isso não aconteceu. Foi então que recebi de presente da minha irmã a linha "Reparadora Aromacologia" (shampoo e condicionador) da L'Occitane.
O QUE PROMETE?
"[...]Nova fórmula contém um complexo, feito com cinco óleos essenciais (ylang-ylang, laranja doce, lavanda, gerânio, angélica) que ajuda a reparar a fibra capilar.[...]Benefícios: cabelos limpos, mesmo os mais danificados; cutículas suavizadas; fios reparados; a fibra capilar é reconstruída, reforçada e protegida contra quebras."


MINHAS CONSIDERAÇÕES:
O cheiro é extremamente maravilhoso. Sério, eu nunca senti um cheiro tão gostoso e duradouro no cabelo porque, pelo menos comigo, eu só sentia no dia que lavava e olhe lá. 
Logo nas primeiras lavagens eu percebi muitos fios fininhos e quebradiços caindo, mas raramente encontrava um fio mais grosso no meio da queda e, depois de algum tempo, eu senti meu cabelo muito muito muito mais brilhante - o que pra mim é algo essencial já que meu cabelo fica opaco com muita facilidade.
Como o shampoo é transparente e faz bastante espuma, não recomendo o uso diário da linha porque corre o risco das pontas ficarem ressecadas.
Meu cabelo é oleoso na raiz e ressecado nas pontas, e com a grande maioria esmagadora dos shampoos posso ficar no máximo dois dias sem lavar o cabelo - e no segunda já está bom pra fazer ovo - porém senti que ele segurou muito bem a oleosidade e consegui ficar dois dias e meio sem lavar, não ficando nem com aspecto de sujo e nojento.
RECOMENDO?
Sim, bastante. Principalmente se você sofre com queda capilar.
PREÇO:
Você pode comprar os produtos clicando aqui mas já aviso que o preço é salgadinho e recomendo você economizar e não usar em todas as lavagens - altere com outro shampoo e condicionador que você gosta.

É isso pessoal, espero que vocês tenham gostado e até o próximo post.
outubro 27, 2016 No comentários
Numa mesa de bar repleta de homens e mulheres de cerca de vinte anos, os garotos nos contam suas experiências - um tanto quanto bizarras - com masturbação. Os buracos em que o dito cujo foi enfiado, cremes que não deviam estar ali, depilações frustradas e a lista de furadas - literalmente - é tão grande que eu e as meninas ficamos com falta de ar de tanto rir. É tão natural...
Daí no meio do assunto chega o tal do filme pornô. Polêmico filme pornô. As meninas rolam os olhos e soltam uma risada abafada.
"Vocês gostam daquilo mesmo? Tipo como vocês fazem? Ou vocês nem fazem?". A pergunta brota como feijão no algodão da boca de um rapaz e imediatamente encaro todas as meninas. Todas estão com a mesma reação: as bochechas travadas, uma vontade de rir e abaixar a cabeça ao mesmo tempo, uma vontade imensa de realmente contar como funciona, mas uma vergonha - involuntária - sem tamanho.
Uma delas até descontraí e conta muito por cima que as meninas não são como nos filmes pornôs e que detestam quando os caras reproduzem - ou tentam - com elas. Diz também que é questão de um ensinar o outro na hora, mas é isso e o assunto morre ali. Nenhuma delas responde. Nem eu que sou tão feminista e a favor da libertação do corpo feminino consegui falar. Algo de errado não está certo.
Claro, não iria rolar um tutorial falado sobre masturbação feminina - apesar de muitos caras precisarem de descrição detalhada -, mas ninguém se pronunciou da forma solta e descontraída dos meninos. Não foi natural. E isso acontece numa roda só de meninas também, são raras as vezes em que alguma garota se pronuncia sobre o assunto com tranquilidade.
Painel maravilhoso feito por alunos - que não sei quem são - no corredor de entrada da minha faculdade (FMU Vila Mariana).
Desde muito pequenas somos ensinadas a não gostar de determinadas coisas e uma delas é nosso corpo. Nosso próprio corpo, só nosso. Somos constantemente colocadas umas contra outras, influenciadas a nos odiar por nossos corpos e não usufruir deles para sentir prazer. Sozinhas, só nós, nos conhecendo. Mulher que se masturba é puta, não vale nada e, se fala sobre isso abertamente sobre, é nojenta, mal educada...
É por essa vergonha involuntária que nós nos masturbamos menos que os meninos, não porque não sentimos tanta vontade, mas sim porque achamos - também involuntariamente - que é um guilty pleasure (prazer criminoso, culpado; algo que não deveríamos gostar, mas gostamos). Por isso que deixamos pra lá mexer nos seios, na barriga, nas coxas, na vagina.
Eu li diversas publicações sobre Outubro Rosa e como as meninas deviam se tocar mais e todas elas com um cunho muito politicamente correto sobre apenas apalpar os seios como um exame. Honestamente, pra mim não é assim que funciona. Você só vai apalpar os seus seios se tiver vontade de fazer isso e sentir prazer de fazer isso com você com uma certa frequência como tudo na vida: se você gosta, você repete.
Você só vai perceber se tem algo errado porque mexe neles constantemente e num desses momentos de descoberta sentiu algo que não devia estar ali.
Porque o outubro pode ser rosa e conscientizar, mas você precisa fazer isso todos dias, semanas e meses. Você precisa se conhecer e o mês, na minha opinião, serve pra te lembrar disso. Não pra ser um robozinho que põe a mão no seio de uma forma mecânica.
Porque enquanto eles se tocam a gente sente culpa e não faz o mesmo. Enquanto eles gozam nós ficamos com medo de mexer nos seios e ser tarde demais.

P.S.: fica aqui meu recado a todas as mulheres sobre o Outubro Rosa, para mais informações sobre o câncer de mama clique aqui. E ah, depois de ler esse texto, você já sabe o que fazer ;) #peganopeitinho.


outubro 19, 2016 No comentários
Foto: El Estimulo
Achar bandas legais alguns anos atrás era bem mais difícil do que hoje em dia. Não tínhamos Spotify e qualquer indicação era super bem vinda já que para baixar música levava um século e tinha que valer a pena o tempo e a internet investida - os vírus adquiridos também.
Numa das minhas caçadas virtuais no Tumblr em meados de 2008 eu vi uma foto da banda e fiquei interessada - afinal, bandeira britânica, estilo alternativo e música nova era tudo o que nós queríamos quando éramos adolescentes.
Acredito que a primeira música que eu ouvi foi "She Moves in Her Own Way" e logo em seguida fui pesquisar sobre e acabei ouvindo "Naive" e posso dizer que foi paixão ao primeiro play.
Ainda não tínhamos muitas informações sobre a banda, mas em um reblog falando sobre os Kooks eu descobri que o nome da banda era originado de uma música do David Bowie - e fala sério quem não gosta de quem gosta do Bowie boa gente não é.



Em 2009 eu soube que eles viriam para São Paulo tocar no falecido Via Funchal e nem pedi para minha mãe porque o único show que eu tinha ido até então era High School Musical no estádio do Morumbi em 2007 e um show do Rappa no Sesc e obviamente ela não me deixaria ir sozinha num show de uma banda que ela nunca tinha ouvido falar.
Sofri calada e continuei acompanhando todos os trabalhos até que em 2015 teve o Lollapalooza e me senti realizada quando estava com os ingressos na mão pronta para assistir o show.

Uma das únicas fotos que ficou decente durante o Lollapalooza 2015. Foto por: Larissa Honorato/Querida Asquini.

Certamente foi um dos shows que eu mais dancei e pulei na vida porque era aquela vontade acumulada e muito indie tocando alto numa vibe que só o Lollapalooza sabe fazer.
A banda é tão completa no palco que é impressionante de se ver e ouvir. Luke - o vocalista - sabe como conduzir o público de uma forma alegre e ao mesmo tempo contida - no melhor estilo britânico - coisa que eu senti muita falta quando assisti o Arctic Monkeys em 2014: ser indie-alternativo-depressivo-alegre e entreter o público sem parecer antipático.
Todo mundo que curte dançar um bom indie certamente já rebolou a bundinha em frente ao espelho enquanto cantava "Naive" ou se sentiu bad girl/boy cantando "Bad Habit" e é justamente por isso que você deve ir ao show deles: é como se você estivesse dançando e cantando no seu quarto só que acompanhado de um monte de gente que é tão esquisita quanto você e tem coisa melhor do que isso num show: se sentir livre pra dançar e cantar do jeito que achar melhor?



A música foi feita em homenagem ao pai do Luke e a letra é tão amorzinho quanto a melodia.


Certamente Sway é uma das minhas favoritas portanto fica aqui a minha indicação.

The Kooks tem apenas quatro álbuns de estúdio e doze anos de carreira. Na minha opinião Konk e Listen são os dois melhores e você pode ouvi-los no Spotify.
Pra quem quiser ter essa experiência maravilhosa basta garantir seus ingressos aqui porque os caras tocam em Sampa em 26 de outubro e no Rio de Janeiro em 27 de outubro.
Se você for, depois me conta o que achou!


outubro 14, 2016 No comentários
Foto: Pinterest
Palavra bonita e sem tradução para outras línguas. Sau-da-de. É mais do que simplesmente sentir falta e que, quando criança, vivia perguntando a mamãe o que significava.
Certa vez ela me disse chorando que era algo doído demais e que esperava que eu nunca sentisse aquilo - tudo isso enquanto abraçava e beijava meu porta retrato que tem a foto dela com o vovô no seu aniversário de dezoito anos.
Achei estranho porque ela sorria enquanto chorava, amava enquanto doía e abraçava o ar de uma forma tão grotesca que parecia que vovô se materializaria ali diante de nós.
De certa forma eu a entendia porque eu sentia falta do vovô mesmo sem nunca ter o conhecido. Sentia a tal da saudade.
Cresci e com o tempo minha colega de sala mudou-se para outra cidade e eu sentia saudades da risada rouca e das canetas coloridas dela nas aulas de história.
No fim do ensino fundamental foi quando a conheci de verdade. Ela veio de todas as formas e cores e doeu e dói todos os dias quando me lembro do meu companheiro peludo de infância que me implorava pão de queijo, lambia-me a cara e me amava mesmo quando eu acordava de mau humor. Boa e ruim, tudo assim bem doido mesmo.
No mesmo ano minha melhor amiga mudou de país. No ano seguinte parei de falar com alguém da minha família e nesse mesmo ano minha avó se foi.
Se tem uma coisa que eu descobri sobre essa tal saudade é que ela vem do nada e sem nenhum aviso de gatilho: um toque, um cheiro, um sabor, uma música, uma foto, um sotaque. Ela não sinaliza se será do tipo dolorosa que te impede de sair da cama e dói até para respirar ou se será aquela que te deixa tão inspirado a ponto de escrever uma linda carta, ou se será as duas ao mesmo tempo - nesse caso te desejo sorte.
Porque ela pode ser chuva passageira ou tempestade duradoura, cafuné ou um soco no estômago e você nunca sabe realmente porque uma hora ela está ali quietinha te fazendo bem e outra hora ela vem com tudo - mas em qualquer uma das duas ela está ali para te dizer que tudo aquilo foi real.
A saudade que sinto dos que se foram "de vez" é algo indescritível e acho que é diferente para cada pessoa. Minha vida é divida em duas: o antes e depois. Constantemente me pego imaginando o que achariam dos meus amigos e namorado e como seria a vida de todos depois de conhecê-los. Adotei um método extra de julgamento me baseando nos que se foram: "será que vovó iria gostar?".
A saudade que sinto dos que estão aqui, mas não permanecem comigo é boa porque sou realmente grata por ter sido como foi. Eu cresci com a saudade e não sinto que é foi maligna comigo.
Saudade do que não conhecer, do que conheceu e se foi e do que conheceu e mudou. Ela sempre está aqui.
Nesse momento escrevo tudo isso porque é aniversário da vovó e não terei bolo e um dedo do meio gordinho erguido pra mim porque a chamo de velha. Isso dói. Isso é bom. É insuficiente, mas basta porque um dia ela foi e esteve e é por isso que a saudade existe - e é por isso que eu permito que ela fique mesmo que só por um instante.

Larissa Honorato.

outubro 11, 2016 No comentários
Oi gentes tudo bem?
Faz bastante tempo (dois meses, praticamente) desde que eu publiquei o meu primeiro look aqui no blog e eu não fotografei mais desde então - basicamente porque eu tenho que fazer tudo sozinha e improvisar um tripé toda vez que estou bonita pra foto, falta tempo e boa iluminação (pra quem não sabe minha casa é de madeira então ela é bastante escura às vezes); e quando tenho alguém para fotografar eu simplesmente esqueço.


Depois que eu tirei as fotos que eu percebi que a minha regata era a mesma do primeiro look, mas como eu já disse nesse vídeo eu realmente não dou a mínima para a repetição de roupas.
No primeiro post também falei muito sobre a nossa "vergonha" em não publicar nossas escolhas de vestuário porque não é uma compra recente e nem a última tendência e cada vez mais me sinto mais livre para vestir o que eu quero e do jeito que eu quero.


Esse semestre na faculdade eu tenho aulas que me fazem refletir ainda mais sobre meu estilo e minhas escolhas quando se trata do meu guarda-roupa. Sou ainda mais consciente e respeito cada vez mais a origem das minhas roupas e escolho onde vou comprar baseando-me muito mais além do que a etiqueta de preço e o nome da loja.
Sou muito a favor de repassar roupas - doação, bazar, etc - e me sinto muito bem quando recebo uma peça que é a minha cara de outra pessoa - eu nunca levei isso como algo ruim e "de gente pobre". Inclusive essa calça cenoura que eu ando para cima e para baixo era de uma prima minha que quase nunca usou - e a melhor parte: é mega confortável e me deixa muito a vontade.


Eu gosto muito de usar blazer e peças sociais com outras bem casuais e até um pouco "desleixadas". Gosto dessa ideia de que você pode estar chique e urbana ao mesmo tempo, poder ir a um escritório/reunião e também comer um hambúrguer.
No look eu visto: regata cinza - Forever 21 (+ sutiã preto e roxo que sempre dá o ar da graça), blazer com manga 7/8 direto do guarda-roupas da mamãe (que há muito comprou numa loja chamada Delujô que fica na Berrini aqui em SP), calça cenoura que veio da minha prima e não faço ideia de onde ela comprou, tênis bordô, bolsa rosé (sim, mas quase não dá pra ver nessas fotos) de uma loja muito amor na Rua Pamplona (eu não lembro o nome, me desculpem), colar eu comprei com uma tia que revende bijuteria e a pulseira veio da mesma loja da Pamplona que não lembro o nome.

Seja sempre quem você é e transfira isso no seu jeito de vestir. Tenho certeza de que você sempre se sentirá bem.
E ah, o cabelo tá bem curtinho mesmo, mas prometo fazer um post só falando sobre cuidados, porque eu cortei e tudo mais.
Espero que tenham gostado e até o próximo post! ♥




outubro 06, 2016 No comentários

Oi gentes, tudo bem?
Todo mundo falou super mal do mês de agosto - como ele demorou e foi chatinho -, mas se tem um mês que foi bem nhe pra mim foi setembro. Me senti o tempo inteiro como se eu estivesse numa montanha russa louca cheia de subidas e descidas.
Tive que me empenhar bastante na faculdade e acabei deixando o blog um pouco de lado. Fora que, assim como eu falei aqui, esse lance de aparências e seguidores estava me deixando bem desmotivada e acabou que tudo desandou um pouco por conta disso: desanimação.
Espero que outubro seja um mês maravilhoso - e estou sentindo que será.

Eu estou lendo um livro maravilhoso para a faculdade chamado "Moda e Sustentabilidade: Design para mudança" da Kate Fletcher em que me faz pensar constantemente sobre hábitos que temos em relação a moda e ter ideias bem loucas para mudar. Também li "Garota, Traduzida" da Jean Kwok e em breve terá resenha dele aqui.
Tenho lido poucos blogs ultimamente, mas no fim do mês descobri o maravilhoso Café de Beira de Estrada que possuí textos lindíssimos e reflexões maravilhosas sobre a vida - no estilo que gosto de fazer aqui.
O maravilhoso mundo dos filmes e séries me conquistou com Narcos - que já estava assistindo antes - e conteúdos de moda - que não tem na Netflix - como Cinderela em Paris, Valentino: O Último Imperador e Yves Saint Laurent.
Scars - Miley Cyrus: uma nostalgia bateu em mim esse mês e fiquei escutando essa música repetidas vezes e me lembrei da fase em que eu era completamente apaixonada por Miley Cyrus.
You Know You're Right - Nirvana: virou até legenda de foto de Instagram. Nirvana é maravilhoso e eu amo desenterrar músicas grunges que estão paradas há muito tempo na biblioteca musical.
Feels Like We Only Go Backwards (Tame Impala Cover) - Arctic Monkeys: porque eu nunca me canso de ouvir essa versão.
Unconsolable - X Ambassadors: eu tirei um tempo para ouvir mais da banda e eles me conquistaram apesar de serem bem mainstream a lá Imagine Dragons, mas o som é bem gostosinho.
Handshake - Two Door Cinema Club: é difícil ouvir músicas novas quando você está na vida corrida então eu me apego as antigas e foi assim com 2DCC. Uma das primeiras bandas que eu descobri o estilo que eu gosto de ouvir - e espero vê-los no Lollapalooza desse ano.

Pensar em mim e me resolver comigo mesma. Cada vez mais eu amo o silêncio e a calmaria que ele me provoca ao mesmo tempo que me deixa maluca com o tanto que eu penso rápido. Estou amando aprender a respeitar minhas ansiedades e ajudar outras pessoas.
E ah, meu novo cabelo. ♥
Confesso que esse mês eu não pinei quase nada esse mês, só muitas fotos de cabelo, decoração e fotografia. Você pode me seguir no Pinterest clicando aqui.
Comendo/Cozinhando: estou comendo muito bem ultimamente e é muito raro eu comer junk food. A única coisa que não largo de jeito nenhum é chocolate. Comi muito Toblerone esse mês e Hershey's de bolacha (tá escrito biscoito na embalagem, mas sou paulista, desculpa).
Desejando: muito trabalho e muitas ideias. E também uma câmera fotográfica.
Necessitando: ser muito calma e concentrada. E estou necessitando ser mais organizada também porque estou deixando tudo acumulado e virando uma zona.
Pensando: muito sobre política e em como isso deveria ser muito discutido nas escolas e no período de formação das crianças. É tão complicado ver antigos colegas, professores ou até mesmo parentes disseminando ódio nas redes sociais e cometendo crimes diariamente que só me faz pensar na minha famosa frase - nem tão famosa assim - "manda os dinossauros de volta".
Sentindo: ansiedade. Tudo acontecendo ao mesmo tempo e às vezes eu nem sei como lidar com o tanto que eu me cobro.
Agradecendo: o reconhecimento e o carinho de outras colegas blogueiras. Vê-las por aqui, comentando e participando do blog me deixam muito feliz.

Enfim gentes, é isso. Espero que tenham gostado e que outubro seja maravilhoso para todos nós.
Qualquer sugestão de post é só deixar nos comentários que vou adorar saber.



outubro 03, 2016 No comentários
Se você é um usuário ativo do Instagram provavelmente já viu que tem milhões de contas onde o feed é padronizado - branco, preto, cinza, rosinha, colorido e por aí vai. Eu mesma amo organizar o meu feed pela cor branca e sempre sendo o mais minimalista possível.
Acontece que de uns tempos para cá algumas pessoas estão perdendo um pouco a noção em relação a esse tipo de coisa e mais uma vez eu me vejo diante de uma situação onde eu preciso falar sobre o assunto.
É muito fácil se encantar pelo o que é esteticamente bonito e é justamente por isso que eu gosto do meu feed arrumadinho deste jeito. Gosto da ideia de que as pessoas vão bater o olho nele e lembrar que eu sou a menina das fotos com poucos elementos e porque é confortável de olhar. Entretanto é muito perigoso ficar preso unicamente a estética de uma forma geral.
Demoramos anos e anos - e continuamos nessa batalha - para que o padrão das capas de revistas não seja imposto em nossa realidade de corpos com estrias e uma vontade incontrolável de comer brigadeiro, porém ao meu ver o Instagram está se tornando a nova capa de revista só que de uma maneira ainda mais chata e constante.
Existem mil e um perfis de blogueiras de tudo que você possa imaginar - fitness, moda, beleza, comportamento, etc - e o nosso trabalho exige que tenhamos cuidados ao postarmos nas redes sociais porque de uma forma ou de outra nós acabamos influenciando outras pessoas. Só que muitas blogueiras muito mais famosas do que eu não têm essa preocupação e a futilidade realmente é mais importante do que ser quem realmente é - acho que elas não sabem quem são, de verdade.
Eu me preocupo sempre se alguma foto minha ou alguma legenda vai influenciar alguma menina a se sentir mal consigo mesma. É a última coisa que eu quero na minha vida e depois de ler esse post da Mari Mallmann - blogueira que eu admiro muito e morro de vontade de conhecer - eu fiquei ainda mais irritada com a padronização excessiva que - principalmente - as blogueiras impõem.
Até hoje eu só fiz um look do dia aqui no blog e nele falei justamente sobre a vergonha que sentimos involuntariamente por não termos dinheiro para comprar roupas e que não devemos nos sentir assim. Manu Gavassi ontem mesmo estava tirando sarro dela em relação a essa coisa do feed bonitinho e choveu comentário de gente chamando a menina de hipócrita - ironia a gente vê por aqui.
Porém como para tudo ruim na vida, sempre existe uma coisa boa e me deparei com um projeto muito legal da Lariz mostrando expectativa x realidade num perfil de apartamento no Instagram e a gente sempre dá boas risadas com a tiração de sarro do John Drops.

Hoje de manhã quando eu estava de toalha tentando tirar foto do look e minha cachorra deitou em cima. Fiquei com frio e resolvi me vestir e deixei a foto pra lá. Acabou que ficou mais legal do que se estivesse só a roupa né?

O que eu quero dizer com tudo isso - mais uma vez - é que é fácil se perder nesse mundo onde tudo parece lindo, esteticamente perfeito, feliz, claro e brilhante. Difícil mesmo é o trabalho por trás disso, os imprevistos, a celulite que apareceu na foto e a gente não queria e é tacar o foda-se nisso tudo.
Não se sinta obrigado a seguir padrões, nem fique culpado por postar aquela foto "nada a ver" com o feed, nem de ter as redes sociais uma zona porque meu perfil pessoal é o oposto do perfil do blog, viu?
Seja você sempre porque a vida produzida só existe na internet - sábias palavras da menina que está linda gravando vídeo e está calçando meias furadas e pantufas de cachorro sem orelhas.


setembro 29, 2016 2 comentários
Oi gentes, tudo bem?
Uma das coisas que eu mais gosto de consumir na internet certamente são conteúdos relacionados a moda e beleza - além dos textos de comportamento - porque são extremamente relaxantes e sempre nos ajudam em qualquer momento - depois de um dia estressante ou quando surge aquele evento de última hora e não sabemos o que vestir ou como nos maquiar.
Pensando nisso e vendo as reações de vocês ao que eu posto por aqui e nas redes sociais, eu agora tenho uma pessoa muito especial para me ajudar aqui no blog. A Erika Meneses é uma grande amiga minha e é mestra quando o assunto é maquiagem - sejam dicas, truques, tutoriais, resenhas ou indicação de produtos.
A partir de hoje vocês vão ter vários posts escritos pela Erika cheios de dicas e indicações de produtos, resenhas e o que mais vocês quiserem ver por aqui.
Portanto já se inscrevam lá no canal dela para não perder nada e confira o tutorial de uma make bem romântica e linda - e que eu já reproduzi hoje - no player abaixo.

Encham ela de amor nas redes sociais e aqui nos comentários também.



setembro 29, 2016 No comentários

Você já conferiu o line-up da próxima edição do Lollapalooza Brasil? Aparentemente como todo ano a internet está dividida entre quem amou - está doido pra comprar ou triste porque não sabe se vai conseguir ir - e quem odiou - que disse que é muito fraco e já foi melhor.
Seja lá de qual time você eu sugiro que você escute as bandas que eu separei nesse post - talvez você não conheça ou já conheça mas não se lembra delas - e leia as minhas considerações sobre tudo isso no final do post. Vem comigo!

SILVERSUN PICKUPS
Eu acredito que muita gente já escutou a banda sem nem se dar conta. Eles tocam em rádios - principalmente aqui em São Paulo - e estão em várias playlists do Spotify.



Ouça também: Nightlight • Lazy Eye • Kissing Families

TEGAN AND SARA
Elas já são bem famosinhas no mundo das internê, mas se você não conhece:



Ouça também: Closer • White Knucles • Hang on to the Night

CAGE THE ELEPHANT
É a terceira vez que eles virão para o Lolla e eu sei muito bem o que é um show deles ao vivo e porque vale a pena o investimento. É raro ver uma banda com tanta presença e tanta carisma com o público como eles.

Ouça também: Cigarette Daydream • Take it or Leave it • Ain't No Rest For The Wicked

THE 1975
Ouça também: Chocolate • Girls • Somebody Else

THE XX
Eles foram tema de casal de novela das 18h, milhões de bandas amam fazer cover e a capa do CDs deles são certamente a coisa mais usada como decoração e símbolo de ser cool nas redes sociais. Sim, é aquela capa preta com um X branco ou holográfico.
Ouça também: Crystalized • Islands • Angels (e todos os albuns e covers)

DURAN DURAN
Essa banda é simplesmente maravilhosa e se você não conhece então falta uma boa parte de cultura dos anos 80 no armazenamento do seu cérebro.
Ouça também: Come Undone • Ordinary World • Hungry Like the Wolf

TWO DOOR CINEMA CLUB
Provavelmente você já escutou a banda na rádio ou em algum programa de televisão já que aparentemente o programa do Luciano Huck ama colocar a banda lá.
Ouça também: Something Good Can Work • Handshake • Are We Ready?

THE CHAINSMOKERS

Ouça também: Closer • Roses • Inside out

THE WEEKND
Esse moço conquistou o coração de todo mundo nos últimos anos por conta do estilo sexy-dançante-misterioso-sério das músicas e da voz dele.

Ouça também: The Hills • Earned It • Drunk in Love (Beyocé cover) 
VANCE JOY
Já tocou em comercial de carro, toca em todo lugar e ele já abriu vários shows da Taylor Swift nos EUA.


Ouça também: Fisrt Time • Fire and the Flood • Mess is Mine

CONSIDERAÇÕES
Hoje saiu o tão aguardado line-up do festival mainstream mais alternativo desse Brasil todo: Lollapalooza.
Eu sou uma ratinha do Lolla já que - se eu conseguir - a próxima edição será a minha quarta consecutiva indo nos dois dias - inclusive já dei várias dicas aqui sobre como se vestir pra ir pro fest.
Não é de hoje que agradar o público que frequenta o festival - ou os que pretendem frequentar - é uma tarefa difícil. É um trabalho de pesquisa de mercado, marketing e previsões do que fará sucesso que só de imaginar nos daria dor de cabeça.
Entretanto, a edição de 2017 será com dois headliners de muito peso desde as primeiras edições (2012 que contou com Foo Fighters, Joan Jett e Arctic Monkeys e 2013 que contou com The Killers, Pearl Jam e The Black Keys) e isso com certeza conseguimos concordar.
Metallica não é uma banda que eu - particularmente - seja fã, em contrapartida temos The Strokes aí pra fazer qualquer indie chorar. Desde o começo do Lollapalooza aqui no Brasil - por mais que eu reclame deles em muitos aspectos nas redes sociais - eles sentem uma preocupação muito grande com o que trarão e sempre - sempre - abrem votação e leem pedidos dos fãs nas redes sociais.
Como consumidora de música eu acho que nós brasileiros estamos sempre querendo mais do mesmo. Veja bem, quantas vezes o próprio Metallica veio ao Brasil e lotou estádios? U2? Pearl Jam? E o próprio The Killers se viesse novamente iria arregaçar nas vendas - e eu seria uma compradora com toda certeza.
Não estou aqui para comparar The XX com Metallica, nem Suricato com Los Hermanos, mas se nós admiramos tanto as bandas mais velhas e com mais tempo de estrada certamente foi porque lá atrás nós nos preocupamos em ouvi-las - uma vez que elas já foram novas e desconhecidas algum dia. Falemos então de bandas mais recentes.
A primeira vez que Alabama Shakes veio muita gente falou "nossa credo nem conheço, prefiro X banda, muito mais daora". Depois de um tempo a banda começou a tocar em novelas, rádios e por aí foi até que na edição desse ano o show deles estava bem cheio e com um monte de gente chorando e dançando.
Acho engraçado porque o público indie de uma forma geral adora coisas alternativas, cults e que ninguém conhece, mas na hora que a banda que eles "escutam" vem para um puta festival eles querem uma banda que já tem muito prestígio. Oras, se vocês gostam tanto do underground, do alternativo, dos hipsters esquisitos não era de se esperar que gostassem quando eles viessem para o Brasil?
Mas tudo bem, se você preferia Arctic Monkeys mais uma vez é só esperar que daqui a pouco eles voltam - só não me venha reclamar que banda tal agora é muito popular e você gostava deles antes mesmo do sucesso, tá?
Sobre preços e afins: sim gente, é realmente muito caro e muito fora da realidade de muitos nós, mas se formos levar em consideração tudo o que tem acontecido nos últimos meses é de se entender o porque dos preços: o cachê das bandas aumentou muito por conta do dólar caro pra gente, a infraestrutura também sofrerá reajustes por conta das matérias primas usadas na construção do festival, é comida, bebida, é agora ter pulseirinha, é contratar mais segurança e bombeiro e por aí vai. É triste um ingresso custar tanto e eu nunca vou concordar com a política da meia-entrada mesmo sendo beneficiada por ela, mas isso é assunto pra outro post.

É isso aí gente, espero que vocês tenham gostado e vou trazendo aos poucos mais coisas sobre as bandas aqui no blog, tá?
Com amor,
Querida Asquini.
setembro 28, 2016 No comentários
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Olá, sou a Lari e tenho 27 anos - e há mais de quinze anos escrevo algumas coisinhas para internet. Sou formada em Relações Públicas e trabalho com marketing de influência. Adoro consumir cultura e divulgar dicas por aí.

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