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Larissa Honorato

Jon Hall - Netflix
Acho que não existe um único adolescente no mundo que não tenha problemas com a própria imagem e a própria sexualidade. Até mesmo aqueles que parecem tão seguros e confiantes em si mesmos costumam esconder questões bastante complexas.
Sex Education é uma produção britânica que estreou recentemente na Netflix e criou um verdadeiro furdúncio na internet. A narrativa se concentra em Otis - um adolescente praticamente invisível no círculo social - que tem uma mãe terapeuta sexual. Mesmo sendo virgem, o garoto aprende tanto com a mãe que passa a reproduzir o trabalho dela dentro da escola junto com Maeve - uma jovem toda rebelde -, dando conselhos sexuais aos colegas do colégio.
Sam Taylor - Netflix

O enredo é completamente leve e divertido, sendo uma dessas séries maravilhosas e confortáveis para te deixar entretido, mas longe de deixar alienado. Tratando sexualidade com a maior naturalidade, a produção aborda homossexualismo, amizade, masculinidade tóxica, feminismo, relacionamentos (amorosos e parentais), aborto e muito mais de uma maneira compreensível, fácil e delicada, sempre trazendo reflexões sobre as temáticas.
Apesar de já não estar mais na adolescência, não pude deixar de pensar o quanto essa série se faz necessária para esse público. Quem me dera ter assistido Sex Education quando eu tinha meus quinze anos! Mais do que isso, quem me dera que toda a temática envolvida fosse abordada com tanta naturalidade entre eu e meus colegas.

Sam Taylor - Netflix

Acredito fielmente que, se nós tivéssemos assistido na adolescência, nos sentiríamos representados por nossas dúvidas não respondidas (e às vezes nem perguntadas) e neuras não expressadas. Não digo que eliminaria os preconceitos - velados ou não -, mas com certeza nos faria refletir sobre assuntos tão importantes e relevantes hoje em dia.
Eu recomendo que todo mundo veja essa série, principalmente adolescentes e pais (não necessariamente assistam juntos), é importante que os pais sempre enxerguem pela perspectiva dos filhos, afinal, todo pai já foi filho um dia.
IT'S MY VAGINA! (se você não pegou a referência, tá na hora de assistir!).
janeiro 31, 2019 No comentários
Acredito que uma das coisas mais interessantes que descobri em moda é que existe uma profissão totalmente dedicada a descobrir quais serão as próximas tendências, baseando-se no comportamento do público e em muita pesquisa. Saiba que isso não existe somente no universo fashion e, como canso de dizer, a maioria das apostas não acontecem somente em moda como também em design, artes visuais, e por aí vai.
Sabendo disso a Shutterstock lançou a sua oitava edição do relatório anual de tendências, colocando em um infográfico interativo tudo o que eles acreditam que vão hitar em 2019 e eu carinhosamente separei as 5 tendências que acredito que vamos cansar de ver esse ano.



A volta dos anos 80: Tanto na moda quanto na música nós já temos visto alguns sinais de que a década de 1980 voltará com tudo que temos direito como estampas animais (falei dessa tendência aqui) e mix de estampas, couro, correntes douradas e também acrescento à essa lista um toque de bandanas e acessórios de cabelo no maior  estilo Guns 'n' Roses.

Cutura Zine

Cultura Zine: Já tem algum tempo que noto e adoto pins com colagens divertidas que misturam ilustração e fotografia, adicionando cores e movimentos e reinventando a arte. Você provavelmente verá algumas influenciadoras editando fotos com alguns detalhes de design, principalmente linhas de contorno e recortes em fotos.


O futuro do passado: Na onda da "volta dos que não foram", o neon será presença marcante em roupas, estampas, acessórios, unhas e eu arrisco dizer que até nos cabelos (a nova onda de cabelos coloridos com certeza será neon). Além disso, a estética já se mostra aos poucos na música como no trabalho mais recente do Muse.


Romântico Rococó: Tido por alguns como um período brega, o Rococó remete à uma época de experimentação, futilidades e vulgaridades na arte após um período conturbado na França. Os tons pastéis e a fuga da realidade virando tendência mundial pode ser facilmente associado ao momento político mundial. Moda e política estão ligadas.
 

Sustentabilidade: Eu orei por esse dia chegar e o momento é realmente agora. Repensando hábitos de consumo e cada vez mais influenciadores e reality shows venderem a ideia do minimalismo, um movimento puxa o outro e com isso temos o aumento de pesquisas sobre vegetarianismo, veganismo, trabalho escravo, excesso de lixo, abolição de canudos, redução da produção de plástico e por aí vai.

Para conferir todas as apostas da Shutterstock acesse aqui.
janeiro 22, 2019 No comentários

Tinha uma época que eu vivia com coração partido e o amor (romântico) não era um grande amigo meu. Foi justamente nessa mesma época que eu comecei a prestar mais atenção em letras de música e em como elas eram compostas - harmonias e alguns detalhes não óbvios.
Quando resolvi ler essa biografia, sabia que se tratava de um dos maiores nomes do rock mundial, líder de uma das bandas mais importantes do mundo, um andrógino tão viciado em sexo quanto em drogas.


Intitulado "O Barulho na Minha Cabeça Te Incomoda?", o livro não poderia ser mais auto-explicativo, uma vez que a narrativa não segue nenhuma ordem de cronologia e, por muitas vezes, as histórias se atropelam e fica confuso acompanhar a linha de raciocínio hiperativa do cantor.

Uma das partes mais curiosas para qualquer fã de música é saber um pouco mais do contexto em que as canções foram compostas: os recursos disponíveis, as inspirações para letras, as referências para a melodia, etc. Acredito que essa foi a minha parte favorita, muito além saber com quantas mulheres Steven Tyler já transou ou o quanto de droga ele já consumiu (ambos impossíveis de saber), é interessante saber como o Aerosmith realmente nasceu, como se mantiveram e se mantém por tantos anos.


É curioso saber como uma lenda viva do rock se comporta atualmente e, minha nossa, como é difícil conseguir contextualizar as histórias e pensamentos. Falo isso porque, por ser tão interessada por movimentos sociais, em vários momentos Tyler reproduz discursos machistas - do tipo "claro que eu posso trair minha mulher porque sou homem e viciado em sexo, mas ela nunca pode me trair", entre outros fatores e por muitos momentos tive que me lembrar que o homem já tem setenta anos - e veja bem, não estou afagando o ego ou "passando pano", mas esse é uma linha que sempre tento seguir, afinal, tenho cinquenta anos de diferença histórica e social de uma figura como Steven.

Além de todas as polêmicas narradas com uma quantidade generosa de detalhes, Tyler se expõe verdadeiramente no livro recheado de palavrões, contando suas frustrações matrimoniais, a distância de convivência com seus filhos, o constante problema com abuso de todas as substâncias possíveis, as dores crônicas que sofre em várias partes do corpo, as experiências na estrada, entre muitas outras coisas.


O livro me deixou completamente viciada em Aerosmith e ainda mais interessada na moda dos anos 1970. É muito engraçado como agora escuto as músicas lembrando dos processos criativos envolvidos e, ao final da leitura, pude constatar o quanto a indústria glorifica os abusos - de todos os tipos - o sofrimento, a depressão, a solidão, os excessos: para ser um grande músico você tem que ser fodido da cabeça?

O barulho na cabeça de Steven justifica o apelido de demônio dos gritos, o fato de "o cara parecer com uma mulher", o buraco constante no coração e a incessante esperança de continuar sonhando.
janeiro 15, 2019 No comentários
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Olá, sou a Lari e tenho 27 anos - e há mais de quinze anos escrevo algumas coisinhas para internet. Sou formada em Relações Públicas e trabalho com marketing de influência. Adoro consumir cultura e divulgar dicas por aí.

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