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Larissa Honorato



#UOTech #UOHome #retrohomedecor

Há muito tempo não dedico um tempo às coisas que eu gosto, apesar de sempre reforçar com conhecidos a importância de focar em si mesmo sem segundas intenções - principalmente quando estas estão relacionadas à trabalho.

Uma das minhas coisas favoritas é escrever, não à toa sempre contei por aqui dos cinquenta milhões de blogs que tive ao longo da vida. E dentro desse universo digital, uma coisa que gostava muito de fazer desde a época do Tumblr é criar um registro de como tem sido minha vida de tempos em tempos e nada melhor do que um Taking Stock para fazer isso.

Vou tentar dividir os tópicos de acordo com o que faz sentido para mim nesse momento e espero que não fique confuso.

Trabalhando: muito, mudei para uma agência nova de Relações Públicas e atendo duas contas muito bacanas e que exigem muito do meu tempo e estudos. Estou aprendendo muito como profissional em todos os aspectos.


Lendo: tem sido difícil me concentrar em livros, leio bem menos do que gostaria mas neste momento estou focada em terminar o Livro do Amor, da Regina Navarro. É uma narrativa muito interessante sobre como a concepção que temos de amor foi construída ao longo dos anos dessa maneira possessiva, patriarcal, autoritária e monogâmica. Super recomendo.

Assistindo: Riverdale, Queer Eye e Elite. Claramente evitando coisas fortes depois de ver When They See Us, Coringa e a segunda temporada de Mindhunter.

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Ouvindo: muitos podcasts (quero fazer um post só sobre isso, quem sabe em breve), playlists de concentração e uma maravilhosa para dormir chamada "Sono Profundo" no Spotify. Recomendo muito utilizar a função de timer e dormir ouvindo.

Amando: ficar perto da minha família e amigos.

Comendo: tudo o que eu vejo pela frente. Principalmente se forem os vegetais que minha mãe faz na janta.

Agradecendo: minha família, meus amigos e a honestidade de todos eles.



Beijos,
Querida Asquini.
outubro 20, 2019 No comentários
preguiça de ver um por um abri meu perfil por 5 min e coloquei privado de novo, mano qtd perfis esquisitos na mrl, é só viajar q do nada uns bgl nd a ve pedem p me seguir sifude tb fazer oq
Pinterest
A maneira como nós interpretamos algumas histórias ao longo do tempo demonstra o quanto nós mudamos e amadurecemos - e como, na maioria das vezes, ninguém acompanha nossos processos.
Foram incontáveis as vezes que eu me sacrifiquei de corpo e alma para atender às necessidades alheias, principalmente amigos e família. Eu me doava de maneira absurda para entender e absorver as dores e as paixões, abdicava das minhas horas de autocuidado para cuidar das horas de alguém.

Com o tempo, obviamente o equilíbrio foi perdido e eu fiquei tão mal quanto aqueles que exigiam e dependiam do meu cuidado. Esses mesmos quase nunca entenderam a minha necessidade de espaço, tempo e privacidade. Eu concedia, mas não estavam dispostos a conceder nada por mim.

Talvez por isso, eu desenvolvi quase uma fobia com a palavra "egoismo" e me aterrorizava alguém me insultar dizendo que eu era egoísta. Depois de algumas sessões de terapia comecei a pensar que para me preservar, precisaria ser egoísta às vezes - e ouso dizer que é uma linha bem tênue.

Entendi que não é sobre fazer o bem esperando algo em troca, mas também não é só fazer o bem e nunca ter nada em troca. É insustentável ficar doente para outros ficarem saudáveis, triste para outros ficarem felizes. Compreendi que relações são trocas mútuas e que ceder faz parte, mas não só de um lado.

Hoje em dia consigo - com uma certa dose de culpa - me posicionar em situações de abuso psicológico. Percebo a grande diferença que existe em dar colo para alguém e se doar tanto até ficar sem nenhuma energia. 

É um abismo entre cuidar e ser explorado - e para toda exploração acabar exige posicionamento e firmeza. Quando fizer isso, perceberá que quem é tóxico te culpa e sempre se coloca como vítima - e que para todo erro que comete existe uma justificativa e que sua autopreservação é errada. Insista, vai por mim, valerá a pena quando você aprender a respeitar seus limites.
abril 22, 2019 No comentários
Não sei dizer quando tudo começou, mas a cada dia que passa tenho mais certeza que isso é tão real que é quase palpável.
Quando eu era muito nova eu assistia meus familiares orando com louvor em missas e todas as noites estávamos sentados na cama dos meus pais agradecendo pelo dia que tivemos, pela saúde, a comida na mesa, a nossa união, nossos amigos e parentes. Pedíamos orientação e luz para aqueles que não estavam bem e também sempre recordamos daqueles que já tinham partido.
Ao longo dos anos comecei a criticar a religião, comecei a ficar cética, a ler escândalos, a discordar da bíblia, a criticar. Eu questionei e todas minhas dúvidas eram silenciadas, censuradas. Ouvi dentro da igreja que Deus não era meu amigo então eu não deveria falar desse ou daquele jeito.
Vi homens traindo suas esposas e as esposas tão tristes que era impossível acreditar que casamento era realmente na alegria e na tristeza.
Desacreditei, odiei a igreja e duvidei de Deus.
Ao longo dos anos, uma energia estranha sempre me guiou, algo sempre esteve ali perto de mim e da minha família e nunca nos abandonou. As coisas ruins sempre se tornaram positivas na minha casa, nós sempre agradecemos e reconhecemos em nossa realidade o sonho de milhares de pessoas. Não era culpa nossa estar ali, mas ainda bem que a gente estava e, silenciosamente, a gente rezava para que um dia aqueles que sonhavam com nossa realidade também pudessem alcançar.
Eu vi contradições, ódio, antipatia, angústia, nojo, aflição em um ambiente que se diz acolhedor e só de amor.
Quando foi que eu deixei de acreditar? Quando deixamos de acreditar?
Ouço músicas de almas perdidas, vejo pessoas com desequilíbrios hormonais, sentimentais e psicológicos atentando contra suas próprias vidas. Vejo homens trocando vidas por dinheiro, deixando morrer os sonhos mais efêmeros.
Vi minhas mulheres mais velhas chorando, mas sempre orando, acreditando em algo melhor. Elas já viram coisas bem piores que eu e ainda enxergam positividade, carinho, amor, afeto, ainda acreditam que Deus está sempre por nós, conosco. Elas não tem uma imagem perfeita de Deus, nem o descrevem por regras, elas só se guiam por algo positivo, se orientam pela força. Elas ainda sentem.
Quando vamos voltar a sentir?

fevereiro 11, 2019 No comentários
Jon Hall - Netflix
Acho que não existe um único adolescente no mundo que não tenha problemas com a própria imagem e a própria sexualidade. Até mesmo aqueles que parecem tão seguros e confiantes em si mesmos costumam esconder questões bastante complexas.
Sex Education é uma produção britânica que estreou recentemente na Netflix e criou um verdadeiro furdúncio na internet. A narrativa se concentra em Otis - um adolescente praticamente invisível no círculo social - que tem uma mãe terapeuta sexual. Mesmo sendo virgem, o garoto aprende tanto com a mãe que passa a reproduzir o trabalho dela dentro da escola junto com Maeve - uma jovem toda rebelde -, dando conselhos sexuais aos colegas do colégio.
Sam Taylor - Netflix

O enredo é completamente leve e divertido, sendo uma dessas séries maravilhosas e confortáveis para te deixar entretido, mas longe de deixar alienado. Tratando sexualidade com a maior naturalidade, a produção aborda homossexualismo, amizade, masculinidade tóxica, feminismo, relacionamentos (amorosos e parentais), aborto e muito mais de uma maneira compreensível, fácil e delicada, sempre trazendo reflexões sobre as temáticas.
Apesar de já não estar mais na adolescência, não pude deixar de pensar o quanto essa série se faz necessária para esse público. Quem me dera ter assistido Sex Education quando eu tinha meus quinze anos! Mais do que isso, quem me dera que toda a temática envolvida fosse abordada com tanta naturalidade entre eu e meus colegas.

Sam Taylor - Netflix

Acredito fielmente que, se nós tivéssemos assistido na adolescência, nos sentiríamos representados por nossas dúvidas não respondidas (e às vezes nem perguntadas) e neuras não expressadas. Não digo que eliminaria os preconceitos - velados ou não -, mas com certeza nos faria refletir sobre assuntos tão importantes e relevantes hoje em dia.
Eu recomendo que todo mundo veja essa série, principalmente adolescentes e pais (não necessariamente assistam juntos), é importante que os pais sempre enxerguem pela perspectiva dos filhos, afinal, todo pai já foi filho um dia.
IT'S MY VAGINA! (se você não pegou a referência, tá na hora de assistir!).
janeiro 31, 2019 No comentários
Acredito que uma das coisas mais interessantes que descobri em moda é que existe uma profissão totalmente dedicada a descobrir quais serão as próximas tendências, baseando-se no comportamento do público e em muita pesquisa. Saiba que isso não existe somente no universo fashion e, como canso de dizer, a maioria das apostas não acontecem somente em moda como também em design, artes visuais, e por aí vai.
Sabendo disso a Shutterstock lançou a sua oitava edição do relatório anual de tendências, colocando em um infográfico interativo tudo o que eles acreditam que vão hitar em 2019 e eu carinhosamente separei as 5 tendências que acredito que vamos cansar de ver esse ano.



A volta dos anos 80: Tanto na moda quanto na música nós já temos visto alguns sinais de que a década de 1980 voltará com tudo que temos direito como estampas animais (falei dessa tendência aqui) e mix de estampas, couro, correntes douradas e também acrescento à essa lista um toque de bandanas e acessórios de cabelo no maior  estilo Guns 'n' Roses.

Cutura Zine

Cultura Zine: Já tem algum tempo que noto e adoto pins com colagens divertidas que misturam ilustração e fotografia, adicionando cores e movimentos e reinventando a arte. Você provavelmente verá algumas influenciadoras editando fotos com alguns detalhes de design, principalmente linhas de contorno e recortes em fotos.


O futuro do passado: Na onda da "volta dos que não foram", o neon será presença marcante em roupas, estampas, acessórios, unhas e eu arrisco dizer que até nos cabelos (a nova onda de cabelos coloridos com certeza será neon). Além disso, a estética já se mostra aos poucos na música como no trabalho mais recente do Muse.


Romântico Rococó: Tido por alguns como um período brega, o Rococó remete à uma época de experimentação, futilidades e vulgaridades na arte após um período conturbado na França. Os tons pastéis e a fuga da realidade virando tendência mundial pode ser facilmente associado ao momento político mundial. Moda e política estão ligadas.
 

Sustentabilidade: Eu orei por esse dia chegar e o momento é realmente agora. Repensando hábitos de consumo e cada vez mais influenciadores e reality shows venderem a ideia do minimalismo, um movimento puxa o outro e com isso temos o aumento de pesquisas sobre vegetarianismo, veganismo, trabalho escravo, excesso de lixo, abolição de canudos, redução da produção de plástico e por aí vai.

Para conferir todas as apostas da Shutterstock acesse aqui.
janeiro 22, 2019 No comentários

Tinha uma época que eu vivia com coração partido e o amor (romântico) não era um grande amigo meu. Foi justamente nessa mesma época que eu comecei a prestar mais atenção em letras de música e em como elas eram compostas - harmonias e alguns detalhes não óbvios.
Quando resolvi ler essa biografia, sabia que se tratava de um dos maiores nomes do rock mundial, líder de uma das bandas mais importantes do mundo, um andrógino tão viciado em sexo quanto em drogas.


Intitulado "O Barulho na Minha Cabeça Te Incomoda?", o livro não poderia ser mais auto-explicativo, uma vez que a narrativa não segue nenhuma ordem de cronologia e, por muitas vezes, as histórias se atropelam e fica confuso acompanhar a linha de raciocínio hiperativa do cantor.

Uma das partes mais curiosas para qualquer fã de música é saber um pouco mais do contexto em que as canções foram compostas: os recursos disponíveis, as inspirações para letras, as referências para a melodia, etc. Acredito que essa foi a minha parte favorita, muito além saber com quantas mulheres Steven Tyler já transou ou o quanto de droga ele já consumiu (ambos impossíveis de saber), é interessante saber como o Aerosmith realmente nasceu, como se mantiveram e se mantém por tantos anos.


É curioso saber como uma lenda viva do rock se comporta atualmente e, minha nossa, como é difícil conseguir contextualizar as histórias e pensamentos. Falo isso porque, por ser tão interessada por movimentos sociais, em vários momentos Tyler reproduz discursos machistas - do tipo "claro que eu posso trair minha mulher porque sou homem e viciado em sexo, mas ela nunca pode me trair", entre outros fatores e por muitos momentos tive que me lembrar que o homem já tem setenta anos - e veja bem, não estou afagando o ego ou "passando pano", mas esse é uma linha que sempre tento seguir, afinal, tenho cinquenta anos de diferença histórica e social de uma figura como Steven.

Além de todas as polêmicas narradas com uma quantidade generosa de detalhes, Tyler se expõe verdadeiramente no livro recheado de palavrões, contando suas frustrações matrimoniais, a distância de convivência com seus filhos, o constante problema com abuso de todas as substâncias possíveis, as dores crônicas que sofre em várias partes do corpo, as experiências na estrada, entre muitas outras coisas.


O livro me deixou completamente viciada em Aerosmith e ainda mais interessada na moda dos anos 1970. É muito engraçado como agora escuto as músicas lembrando dos processos criativos envolvidos e, ao final da leitura, pude constatar o quanto a indústria glorifica os abusos - de todos os tipos - o sofrimento, a depressão, a solidão, os excessos: para ser um grande músico você tem que ser fodido da cabeça?

O barulho na cabeça de Steven justifica o apelido de demônio dos gritos, o fato de "o cara parecer com uma mulher", o buraco constante no coração e a incessante esperança de continuar sonhando.
janeiro 15, 2019 No comentários
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Olá, sou a Lari e tenho 27 anos - e há mais de quinze anos escrevo algumas coisinhas para internet. Sou formada em Relações Públicas e trabalho com marketing de influência. Adoro consumir cultura e divulgar dicas por aí.

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