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Larissa Honorato

Às vezes me questiono se não estou sendo repetitiva em relação a alguns assuntos, se já não falei demais sobre isso ou se algum dia sequer publiquei um texto ou vídeo sobre um sentimento específico.
Diante do mundo da internet é fácil deixar de se importar com o gravar pelo prazer e o escrever para desabafar; pela primeira vez desde que decidimos que somos de humanas e números não são importantes estes de fato são mais importantes do que histórias, textos bem escritos ou humanos em si.
Olhar para si é mais doloroso e profundo do que aparenta ser, você descobre coisas que talvez não gostaria de ter descoberto, mas claramente precisava. Não é necessário estar solteiro para olhar para si, talvez torne o processo mais óbvio porque você não tem outra pessoa para prestar atenção, mas sabe constantemente descubro que é fácil estar sozinho - não solitário - estando com alguém, mas que eu procuro evitar meus momentos sozinhas.
Não falo dos meus momentos comendo pretzels enquanto leio livros ou textos no Instagram em algum shopping em São Paulo. Me refiro a ouvir alguma música dos meus tempos de bullying, cantar bem alto no meu quarto com a minha porta fechada. Descobri recentemente que associações são deliciosas e perversas.



Escrever ou tocar violão sempre fizeram parte de mim desde que me dei conta que música e palavras são minha saída para todas as coisas ruins que me ficam presas e engasgadas e que, curiosamente, essas mesmas coisas que me libertaram por vários anos agora me aprisionavam - ainda aprisionam - pelo medo de lembranças, de gestos. De pessoas.
Enquanto escrevo isso eu choro bastante porque eu me culpo por ter imagens ligadas a coisas que eu gosto. Todos nós fazemos isso com a música do ex, da pessoa que partiu ou do diário que você mesmo escreveu e que agora se recusa a ler.
Deixei de escrever por muito tempo por medo de ninguém ler e não ser importante para ninguém e depois de muito tempo simplesmente sentei em frente ao meu computador quase quebrado e vomitei pelos dedos tudo o que tem me angustiado e que talvez não caiba em vídeo.
São duas coisas que eu descobri que eu amo - escrever - é algo que eu faço desde uns dez anos de idade - e gravar - que hoje me vejo bem menos tímida que no começo do canal. Ambas coisas eu comecei a fazer quando era muito nova e fazia porque me fazia bem acima de tudo.
Ajudar aos outros é um lucro que a internet sempre me proporcionou desde os tempos áureos do Tumblr entretanto me ajudar é algo que sempre gostei de fazer.
A parte de amar o corpo foi um longo processo e atualmente me vejo tentando amar minha mente - e nossa, como é difícil.
Eu não sei ao certo qual o rumo desse texto, nem se tem erros ortográficos pois neste aqui me proibi de revisar os erros e mudar frases. O que sair, saiu.
E ah, a foto está sem filtro e não deu tempo de pegar a câmera, então foi pelo celular mesmo. Uma das minhas coisas favoritas sobre acordar cedo é poder tomar banho enquanto a luz do sol está saindo.
Espero ter coragem para ver vocês num próximo post.
Tudo é um processo e eu sei que vai passar, estou aprendendo.
Meu sentimento retrato em música:

março 20, 2018 No comentários

Quando a turnê foi anunciada eu só consegui pensar que eu precisava rever o Foo Fighters depois de um dos melhores shows da minha vida em 2015 e que precisava ver o Queens Of The Stone Age depois da reviravolta que me impediu de assistir a turnê solo em 2014.
Como eu falei nesse vídeo ambas bandas foram as coisas que eu mais ouvi em 2017 e é estranho pensar que meu gosto musical mudou tanto desde que eu realmente passei a ser uma ouvinte de música ativa.
O show do QOTSA começou 5min antes do previsto - o que nos rendeu uma música a mais no setlist convencional - e o tempo inteiro fui surpreendida com uma iluminação de tirar o fôlego e provocar ataques em quem sofre de epilepsia.
Quando vi aquele moço de 1,93m na minha frente performando só consegui pensar no quanto de influência ele transmitiu para o Alex Turner enquanto trabalhava com o Arctic Monkeys no disco "AM". Fica evidente o perfil de galã que Josh tem enquanto canta e dança com a guitarra - que não larga por um segundo no palco - e o quanto isso foi imitado por Alex no último disco e turnê dos macacos.
A qualidade sonora - banda, equipamentos, vocal - e os efeitos de palco são uma lição para qualquer banda que está começando e busca qualidade em suas apresentações.
Senti um pouco de falta dos diálogos com o público que são bem breves e resumidos a agradecimentos e brindes com garrafas cheias de álcool. Eu, particularmente, gosto de introduções à músicas e de ouvir ao vivo alguma história rápida.
De qualquer forma, fiquei bastante surpresa com a banda e me tornei ainda mais fã depois de presenciar ao vivo.


Começado o show do Foo Fighters - que mudou totalmente a ordem do setlist dos outros shows - percebi que a platéia já estava um pouco cansada - um problema fácil de acontecer quando coloca duas bandas desse porte juntas - e com o passar das músicas isso foi ficando ainda mais evidente.
O que faltou de discurso e conversas no QOTSA sobrou para a banda de Dave Grohl que conversou e brincou com a platéia com uma frequência talvez até exagerada demais.
Contando histórias sobre como os neozelandeses também eram cheios de energia e chamando fã para o palco, o espetáculo teve quase todos os singles e hits da banda, deixando pouquíssimas canções de sucesso de fora - principalmente canções do Sonic Highways.
Algo que senti da outra vez - e que foi muito mais evidente nesse show - é que as prolongações das músicas - um solo inserido, uma segurada, um refrão a mais - deixa tudo mais longo e exaustivo, além de ouvir palavrões com tanta frequência e piadinhas repetidas torna Grohl o famoso tio do pavê em alguns momentos do show.
Críticas a parte, ainda acho que é o tipo de show que você tem que assistir pelo menos uma vez na vida - principalmente com o público brasileiro - já que momentos como as luzes da platéia acesas em "The Sky Is A Neighborhood" e fotos, camisetas e posteres de bandas e artistas que já se foram balançando no ar enquanto lágrimas escorrem do rosto dos fãs faz com que tudo tenha um sentido muito maior.



Espero vocês no próximo post.
Beijos.
março 06, 2018 No comentários
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Olá, sou a Lari e tenho 27 anos - e há mais de quinze anos escrevo algumas coisinhas para internet. Sou formada em Relações Públicas e trabalho com marketing de influência. Adoro consumir cultura e divulgar dicas por aí.

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